segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ao reconhecer-te


Quem julga o próximo erroneamente e de forma descarada são aqueles que observam, justo neste momento, a sua própria máscara sobreposta em sua face, desfalecendo e se espatifando no chão. Revelando que, quanto mais contraditório for uma pessoa, menos ela tentará transparecer. Mas, por toda via, não há necessariamente uma falta de conduta por traz de todas as contradições. Se queres uma história para avaliar se é verdadeira ou não, comece pelas tuas. E se queres julgar, seja boa o suficiente para citar como exemplo de seus erros e o que aprendes-te com eles. Mostre para seus progenitores que erro é o antecessor do aprendizado. E não ao contrário, como nós gostaríamos que fosse.


Os primeiros erros, em suas diversificadas situações durante sua vida, têm por toda instância como paradoxo o caminho longo e continuo do aprendizado e da constituição da sua própria personalidade. Mas se o erro for premeditado, o descontentamento será seu maior companheiro para o caminho da auto superação. Porém, há um longo caminho que todos nós percorremos até descobrir que nossos maiores adversários somos nós mesmos. E sendo assim, que se você tem algo a provar a respeito das tuas capacidades como pai, filho, marido ou amigo é a ti mesmo a que tens para aprovar ou não as suas condutas. O que há para exteriorizar e interiorizar consigo em suas convivências é a conectividade da complementação dos encaixes desse grande quebra -cabeça que é a vida e o respeito mútuo aos amores da sua vida e a todas as espécies de vida .




Flávio Roberto Sobral Delgado

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