
Sou ágio, suculento e suíço Mágico, forte e roliço Sou Narciso de Canta Galo
de galo na canja eu não necessito
Não preciso de canja de galo, pois não dou canja para galo
E se ousarem me desmentir, chamo a galera do galinheiro 174
Já sou galante
Eu gozo, gozam para mim e me fazem gozar
Gozar de rir, sou uma obra de arte, até num esboço sinuoso autêntico mais incompatível em qualquer bolso, bolsa e caderninho
Canto e nunca falho
Até com bafo de alho eu ainda me agrado e dou um agrado com um bom hálito para uma platéia incomparável a nível de entusiasmo
Os reflexos dos meus fãs nas latrinas com aparência bem apanhada são provindas de resquícios da minha presença que cristalizou a falta que faz a minha presença nas suas vidas falhas e desprovidas de beleza , glamour e vitalidade. As anatômicas adquiriram a tonicidade e as formas perfeita graças aos meus tornozelos, regências de andares inexpressíveis e imensuravelmente indagáveis. Pois sou Narciso de Canta Galo, aquele que vocês jamais verão cantar em cima de qualquer galho, mas sempre nos maiores palcos, com ampla ampliação dos seus olhos para que eu me veja, no auge da seção de gala. Faz parte do meu show, eu sou o meu amor.
Flávio Roberto Sobral Delgado
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