domingo, 23 de janeiro de 2011

Bandas desconexas e mídias

O que há de realmente relevante sobre este assunto é que muitas dessas bandas que falam em relação aos assuntos do cotidiano são repetitivas e superficiais. Nunca aprofundam e ficam sempre naquela mesmice...
Não dá margem nem para interpretações mais profundas, apenas dor de cabeça. E às vezes soando até um pouco vulgar... O que é mais característico de grupos de funk, pagode e forró.
Observação: o funk das antigas tinha umas letras educativas com conscientização, numa conexão maravilhosa com a melodia, vulgarizou-se no século 21. Sem generalizações e contradições, o Blues se torna um tanto cansativo, sofrido demais. Porém, o som do saxofone quebra um pouco a melancolia e dá para viajar só no som do sax, se bem executado se torna irresistível não parar para ouvir. O problema maior é aquelas composições de baixo valor estrutural, psíquico que só faz denegrir a imagem da mulher... E elas dançam e cantam como se nada tivesse relevância além daquele momento; e automaticamente, de forma consciente ou não, elas se anulam como mulher, como pessoa. E ai, nós vemos o quanto trágico é a péssima concepção das pessoas a respeito das retratações mal formuladas e difamatórias sobre nós mesmos, pela mídia lucrativa. Sim, pois a mídia televisiva e suas vertentes dentro das suas ossadas podem ser boas ou ruins como já havia relatado antes... Em sua maioria a prioridade é o que há em comum em todas elas, a luta incessante e insana por audiência. Pois é com isso que os programas se mantêm... E para manter o lucro, audiência, eles apelam desde uma mulher semi-nua a piadas preconceituosas e jornais sensacionalistas. Bom é isso ai, independentemente da mídia, seja ela qual for, o importante é aprendermos a ser racionais, prezar pela nossa integridade e consciência. Pois ao enricarmos essas pessoas financeiramente falando, que fazem músicas chicletes ou sem nenhum fundamento, mais pobres ficamos: espiritualmente, racionalmente e fisicamente.
Só para constar: a todos os exemplos que relatei aqui, e nem um deles por pior que seja, eu não generalizo. E quanto às pessoas, sejam elas gays, lésbicas ou simpatizantes isso não importa; Pessoas são apenas pessoas, aqui ou em qualquer outro lugar. O mal das pessoas é apenas um, a hipocrisia, que em doses diárias e no seu uso abusivo por longo prazo, provoca a demência precoce.

Flávio Roberto Sobral Delgado

Um comentário:

  1. Falou tudo!!! Se as pessoas fossem mais racionais em tudo, as coisas seriam melhores, inclusive a música e a mídia... Tudo é uma questão de racionalidade - ou de chutar ela pra longe, rs! ^^

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