sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


Você suportaria receber a noticia que um filho ou um amigo seu cometeu um grave delito e por isso estar no corredor da morte? E se a resposta for não, porque você ajuda a condenar e a mandar os filhos e amigos dos outros? Pois é, mais ainda vemos muitas atitudes arcaicas em países como;

África:

Algéria, Benin, Botswana, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro Africana, Chad, Comoros, Rep. Democrática do Congo, República do Congo, Egito, Guiné Equatorial, Eritréia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Quênia, Lesoto, Líbia, Madagascar, Malavi, Mali, Mauritânia, Marrocos, Niger, Nigéria, Rwanda, Serra Leoa, Somália, Somalilândia, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.


Ásia:

Afeganistão, Bahrain, Bangladesh, Brunei, China, Taiwan, Índia, Indonésia, Iran, Iraque, Israel (apenas em situações excepcionais), Japão, Jordânia, Cazaquistão, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Kwait, Quirguistão, Laos, Líbano, Malásia, Maldivas, Mongólia, Mianmá, Nagorno-Karabakh, Oman, Paquistão, Autoridade Nacional Palestina, Qatar, Arábia Saudita, Singapura, Sri Lanka, Síria, Tadjiquistão, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão, Vietnã, Yemen.


Europa:

Albânia (somente casos excepcionais), Bielorrúsia, Letônia, Rússia, Ossétia do Sul, Transnístria, República Turca de Chipre do Norte.


América do Norte e Caribe:

Antigua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Cuba, Dominica, El Salvador (em casos excepcionais), Granada, Guatemala, Jamaica, Saint Kitts e Nevis, Santa Lucia, São Vicente e Granadinas, Trinidade e Tobago, Estados Unidos.


Oceania:

Ilhas Cook, Fiji (apenas em casos excepcionais), Nauru, Papua Nova Guiné, Tonga.


América do Sul:

Argentina (apenas em casos excepcionais), Bolívia (apenas em casos excepcionais), Brasil (apenas em casos excepcionais - crimes de guerra), Chile (apenas em casos excepcionais), Guiana, Peru (apenas em casos excepcionais), Suriname.


É isso aí. Em muitos destes países a pena capital está na Lei mas não é aplicada na prática com freqüência. Além disso, o status de "país" de muitos destes citados é ainda discutível.



A lei de talião(do latim lex talionis: lex: lei e talis: tal, aparelho que reflete tudo), também dita pena de talião, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente. É uma das mais antigas leis existentes.


Origem

Os primeiros indícios da lei de talião foram encontrados no Código de Hamurabi, em 1780 a.C., no reino da Babilônia. Essa lei permite evitar que as pessoas façam justiça elas mesmas, introduzindo, assim, um início de ordem na sociedade com relação ao tratamento de crimes e delitos, "olho por olho, dente por dente".
Escreve-se com inicial minúscula, pois não se trata, como muitos pensam, de nome próprio. Encerra a idéia de correspondência de correlação e semelhança entre o mal causado a alguém e o castigo imposto a quem o causou: para tal crime, tal pena.
O criminoso é punido taliter, ou seja, talmente, de maneira igual ao dano causado a outrem. A punição era dada de acordo com a categoria social do criminoso e da vítima.


Definição e métodos

O termo lex talionis não somente está a se referir a um literal código de justiça “olho por olho, dente por dente”, uma espécie de “castigo-espelho”, mas aplica-se à mais ampla classe de sistemas jurídicos que formulam penas específicas para crimes específicos, que são pensados para serem aplicados de acordo com a sua gravidade. Alguns propõem que este foi, pelo menos em parte, destinado a evitar excessiva punição às mãos de qualquer um vingador, justiça feita pelas próprias mãos, privada ou do Estado. A expressão mais comum da lex talionis é “olho por olho, dente por dente", mas outras interpretações foram dadas também. Códigos da Lei, seguindo o princípio da lex talionis têm uma coisa em comum: prescrevem uma punição do tamanho exato para uma ofensa. No famoso código jurídico escrito por Hamurabi, o princípio da reciprocidade é exatamente muito claramente usado. Por exemplo, se uma pessoa causou a morte do filho de outra pessoa, aquela pessoa que matou o filho (o homicida) seria morto por esse crime.
De acordo com as condições adequadas, tais como a capacidade de todos os atores participarem de uma forma interativa, o "olho por olho, dente por dente" tem uma base matemática no jogo de teorias estratégicas Olho por Olho.
O mais simples exemplo é o princípio do "olho por olho, dente por dente”. Nesse caso, a regra era que a punição deveria ser exatamente igual ao crime. Inversamente, as doze mesas de Roma meramente prescreveram sanções particulares para determinados crimes. O código jurídico anglo-saxônico substituiu o pagamento de uma taxa pela retribuição direta: a vida de uma determinada pessoa tinha um valor fixo, derivados de sua posição social; assim qualquer homicídio era compensado pelo pagamento da taxa adequada, independentemente das intenções do crime. No moderno sistema de responsabilidade civil, este tem sido estendido para converter as perdas econômicas em dinheiro também.


Antecedentes

Diferentes ideias sobre as origens da lex talionis existem, mas a mais conhecida é de que ela se desenvolveu ao mesmo tempo em que as civilizações também se desenvolviam; e a falta de um sistema de leis para a retribuição de erros, feudos e vinganças, ameaçou o tecido social. Apesar de ter sido substituído por novas formas de teoria jurídica, o sistema da Lei de Talião, a “lex talionis” serviu a um objetivo fundamental no desenvolvimento dos sistemas sociais - a criação de um órgão cuja finalidade foi a de aprovar as retaliações e garantir que este fosse o único castigo. Este organismo foi o estado em uma das suas primeiras formas.
O princípio é encontrado na Lei da Babilônia. “Consulte Código de Hammurabi. É fácil presumir-se que em sociedades não vinculados pela regra de direito, se uma pessoa se feriu, então a vítima (ou seu parente) terá direito vingativo sobre a pessoa que causou o prejuízo. A retribuição pode ser muito pior do que o crime, talvez até mesmo a morte. A lei Babilônica colocava um limite para tais ações, restringindo o castigo para não ser pior do que o crime, enquanto vítima e agressor ocupassem o mesmo status na sociedade, enquanto castigos fossem menos proporcionais de litígios entre os estratos sociais: como blasfêmia ou laesa maiestatis (contra um deus, viz., monarca, ainda hoje, em certas sociedades), crimes contra um bem social foram sistematicamente punidos como pior.

Veja também




Perdão:

O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.
O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expectativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está morta ou que não se vê há muito tempo). Em outros casos, o perdão pode vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo um justo pedido de perdão, dirigido ao ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar.
O perdão é o esquecimento completo e absoluto das ofensas, vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras.
Existem religiões que incluem disciplinas sobre a natureza do perdão, e muitas destas disciplinas fornecem uma base subjacente para as várias teorias modernas e práticas de perdão.
Exemplo de ensino do perdão está na "parábola do Filho Pródigo" (Lucas 15:11–32).
Normalmente as doutrinas de cunho religioso trabalham o perdão sob duas óticas diferentes, que são:
• Uma ênfase maior na necessidade das faltas dos seres humanos serem perdoadas por Deus;
• Uma ênfase maior na necessidade dos seres humanos praticarem o perdão entre si, como pré-requisito para o aprimoramento espiritual.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


VIVA LA VIDA E FORA HIPOCRISIA

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