terça-feira, 13 de julho de 2010

O mundo imaginário do doutor Parnassus



Não permita que as sombras te cubram ao pensar. Não permita que as sombras lhe encubram. Não encubra suas atitudes com as sombras. Não encubra as sombras que lhe atormentam. Não atormente com as suas sombras os supersticiosos moribundos. A mentalização em prol de uma solução esclarecerá e clarificará a visualização de uma fechadura, que só há uma única chave e que apenas você tem. A imaginação em auto reflexo conduzida cientemente pela sua vontade do ver, saber e não mais temer, ao se auto conhecer. Não mais apostando e brincando inconseqüentemente com sua própria vida e conseqüentemente não mais com a vida alheia.

Flávio Roberto Sobral Delgado



Interpretação do filme:

A moral do filme é mostrar que o doutor Parnassus, assim como tantas pessoas, e ás vezes até psicólogos, consegue captar a psiquê, informações, sobre o mundo em particular, de quaisquer que sejam as pessoas e dar soluções cabíveis, e outras até equivocadas. Enquanto o próprio Parnassus não conseguem associar ou enxergar com clareza os seus próprios conflitos psicológicos e conseqüentemente solucioná-los. E então o doutor Parnassus mostra a cada uma delas os prós e os contras das suas próprias fantasias ao entrarem no espelho; ferramenta que supostamente equalizaria as pessoas em si mesmas. O espelho é apenas uma convicção ferrenha que cada pessoa adquiriu antes de adentrar no suposto espelho mágico, pois as pessoas chegam a este estado da mente através do poder da sugestão ou por hipnose. Na finalidade de mostrar sucessivamente o mundo de cada pessoa em si mesma, com as suas diferenças, peculiaridades e às vezes o que há em comum de um com outro. No propósito de que cada uma delas reflita e enxergue algo que os transformem em pessoas melhores. Pois este é o grande poder do doutor, que foi posto a prova quando o próprio foi atentado por Lúcifer ao fazer uma aposta! Aposta, essa era a fraqueza de Parnassus, ele era um apostador incorrigível e com isso fez o seguinte acordo: Parnassus teria X almas nas mãos para fazer com que elas superassem as suas próprias limitações. Caso ele não conseguisse, Lúcifer as mandaria para o inferno. E isso acontecendo acarretaria que Paranassus, pagasse a dívida com a perda dos seus poderes e o mais grave o amor da sua filha. Pois Lúcifer apagou da memória da filha de Parnassus a sua existência, os separando definitivamente um do outro.

Flávio Roberto Sobral Delgado

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