Apesar dos pesares nunca deixei de falar com minha mãe um dia que fosse. Nunca virei as costas para ela e sempre, sempre, sentei ao lado dela para escutá-la, que de tanto ela falar, já estavam desgastadas; mais tão desgastadas pelas repetições, que um dia eu descobri o porque de tanta repetição: por que essas frases e palavras ecoavam e adentravam, iam e voltavam, sem se expandir, renovar, germinar, florescer, porque ela em todo amanhecer, se prendia a um sono de um passado e uma realidade do presente que já passou, seja ele ruim ou bom. E quando eu penso nisso e a vejo não consigo me ver sem ela e ela sem mim. Eu agradeço e agradecerei por toda minha vida pela minha mãe e os tios que me criaram e convivi, pois é graças a eles que eu sou uma grande parte do que vocês não conhecem de mim. Eu poderia até me considerar um fracasso como filho. Se assim não me considero é porque me descobri como fator estimulante e intrigante para minha mãe pensar e não se lamentar, amar, e não se apropriar, depender, viver e não se prender, dormir e acordar. Eu tinha, eu tenho que, pelo menos, tentar que ela viva sem se amargar e para que ela tenha um bom motivo para acordar, eu tenho que viver e respirar para minha mente eu renovar.
Mãe é mesmo tudo na vida de uma pessoa, sei que é clichê, mas MÃE É MÃE! Não tem pai, tio, namorada, cachorro,periquito ou papagaio que te ame mais ou que seja capaz de te fazer mais por ti do que sua mãe. E quando digo a palavra mãe não me restrinjo aqui somente ao elo biológico, mas ouso englobar os laços afetivos, visto que muitas pessoas -por motivos diversos- acabam não sendo criadas pela mãe genética, mas por uma mãe adotiva, de criação, pela vó ou tia que passa a ser a mãe... Mãe é a que dá o amor e a que exerce o tal papel de mãe.
Que bela homenagem.
ResponderExcluirMãe é mesmo tudo na vida de uma pessoa, sei que é clichê, mas MÃE É MÃE! Não tem pai, tio, namorada, cachorro,periquito ou papagaio que te ame mais ou que seja capaz de te fazer mais por ti do que sua mãe. E quando digo a palavra mãe não me restrinjo aqui somente ao elo biológico, mas ouso englobar os laços afetivos, visto que muitas pessoas -por motivos diversos- acabam não sendo criadas pela mãe genética, mas por uma mãe adotiva, de criação, pela vó ou tia que passa a ser a mãe... Mãe é a que dá o amor e a que exerce o tal papel de mãe.
Verdade amigo!
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