segunda-feira, 14 de março de 2011

Guerra de faz de conta ou contracepção psicológica? Ou os dois?

Quando todos os homens
forem capazes de controlar a si
mesmos e pensar, pensar para o bem
próprio e dos demais, não mais alimentarão
esses rancores milenares ainda existentes, persistentes
pela arrogância tirânica, exacerbada, alienatória e destrutiva
dos governantes
para que as populações sigam arbitrariamente, obrigatoriamente
na ponta da lança psicológica ou física de quem tem serventia ou
não para morrer por um pais que não preza em nem um sentido por
aquelas famílias desfalcadas
em que as mães lutam para sobreviver em
prol dos recém nascidos ou os mais jovens, e só somente por esse motivo arranjam forças para sobreviver e andar nas ruas entre os soldados e as pessoas com cheiro de pólvora na mão, sangue no olho e carnificina nas ruas, resultantes de conflitos internos e externos de outras centenas de milhares de famílias inconformadas, desesperadas e dilaceradas, geradas pelo horror da guerra e as suas funestas conseqüências de amputações psicológicas e físicas daqueles que ficam e se amargam por apenas poderem lamentar e chorar entre viúvas e órfãos.
Os órfãos unem-se e soltam pipas que em suas linhas constam a presença de cerol para brincar de caçar uns as pipas dos outros como aviões que ostentam as suas metralhadoras incessantes,
E quanto as jovens ficam vulneráveis, brincando de serventia na barra das saias das suas mães viúvas
E quando crescem tudo se renova, sendo postas como novas vitimas que apenas brincavam de faz de conta na infância.

Flávio Roberto Sobral Delgado Este ficheiro provém do Wikimedia Commons, um acervo de conteúdo livre da Wikimedia Foundation que pode ser utilizado por outros projetos.
Origem: Argument in an Off Key

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