quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Obscenidade da reflexão Social

Tenho o senso de um obsceno No censo sou estatística Na estatística sou decrescente Sou o mínimo no máximo do múltiplo comum social E aceno para ti o assento No centro do meu censurado epicentro Suburbano, fissurado epicentro, censurado, calado!! Largado na trincheira, maltrapilho e fétido Acenei para que sentasse ao meu lado Agora imagine que tipo de obsceno eu seria Seria eu ou vós a obscena? É você que me vê e fingi não ver Para não encarar a realidade de uma suposta democracia Agora bata no peito duas vezes e grite: viva a democracia!

Flávio Roberto Sobral Delgado

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