domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sabedoria


Eu quero o conhecimento do meu inconsciente. O inconsciente nos alerta na tentativa de conscientizar a enxergar ou lembrar aquilo que não queremos, enfrentar, enxergar. No momento que passas a olhar para si, o nosso inconsciente age em alta definição, com tatos, lembranças, resquícios arquivados de outrora, sincronizado com o agora. No primeiro contato é tudo um tanto confuso, repentino; você passa a ver tudo mais afundo, profundo... Essa sensação gostamos de denominar como: o sexto sentido. Pois todos os sentidos amplificam-se, pelo simples fato de parares de se rejeitar, e se entregar a si. Sempre há algo além, aonde antes só via-se uma cova rasa, afirmações vagas e com propósitos infindáveis, para algo tão mais grandioso e significativo; que fosse num olhar, dialogar, plantar, conceber, que fosse como base para um próspero edificar. A conseqüência é essa: você consegue concluir algo com profundidade, da qual antes você nem suspeitava que tinha. A evolução dessa integração concebida de você consigo mesmo, personificasse nas suas características. E solidificando se em atribuições ou hobys. Como por exemplo: pintar, desenhar, esculpir, lecionar, enfim desenvolver as suas integrações psicossociais, pessoais e interpessoais para uma convicção sólida e ciente das suas aptidões. Por isso que é sempre bom lembrar que as nossas indagações nada mais são do que a falta de conhecimento de si mesmo e conseqüentemente ao que reflete a nós mesmos. Esse olhar mais afundo para si abre as portas para o mundo que nos conectamos, interagimos, integramos.Pode até parecer clichê este assunto, mas o problema é que muitos ainda insistem em permanecer no escuro, no breu, no preto, na ausência de cor de vida pensante na ausência de si; ao invés de ver a luz, branco, que é a junção de todas as cores. Só quem permite-se olhar para si saberá o quão é essencial saber definir bem o estado psíquico em que se encontra; para que assim possas dar caminhos para a solução aconchegar-se e deleitasse em suas graças. E sabendo disso não mais passar por situações difíceis, sobrevivendo, e sim vivendo com satisfação e plenitude nos altos e baixos desta atmosfera alucinante que quer lecionar para nós mesmos colocando-nos como nossos próprios professores para lecionarmos como: ator, ator principal, coadjuvante, roteirista, diretor, telespectador. Tudo isso em apenas uma face: a da realidade equalizada em apenas uma raça: a humana e quanto as outras espécies, elas atuam reagindo de acordo com que refletimos do nosso intimo. Fazendo uma analogia: um cão e um lobisomem.Vivenciando essa experiência voluntariamente perceberás que os relatos de quem sobreviveu a tragédias e ficou próximo a morte ao dizer que viram uma luz, que essa experiência tinha um propósito muito mais alem do que simplesmente o fim; mas sim, a de ter a certeza que o branco é a junção de todas as cores e que a sua função para com esta descoberta pessoal, é a de separá-las e defini-lás em cada estágio e situação da sua vida. Para que no prelúdio junte-as novamente da onde tudo irá recomeçar. O luto é temporário mas o branco, a luz, está sempre presente, do inicio ao fim. O incomum do inicio e o fim é que sempre há um novo recomeço!

Flávio Roberto Sobral Delgado

Um comentário:

  1. Flavio vc está de parabéns!cada vez mais com palavras intimas e profundas e ao msm tempo tão claras...
    acho que foi uma perfeita analogia..
    parabéns , parabéns, parabéns.

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