quinta-feira, 11 de agosto de 2011



Jogo, sou da jogatina. Um jogador implacável, sem pudor. Banalizo a mim mesmo, minha vida, meu suor de cada dia! Jogado na jogatina jogo, e sou um joguete, faço e me perpetuam como um joguete, como um joguete! A vítima, eu o jogador, sou vitima da compulsividade do jogo, jogar... Jogar? Sim, sem parar!! Paraliso-me apenas no tempo de um resultado para o outro quando a roleta frenética dos segundos põe apenas a expectativa na roleta russa para seu aparente disparo final, mas eis que sempre volta e ecoa: suspende o meu fôlego, dá nó na garganta e seca minha retina.

Flávio Roberto Sobral Delgado

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