quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


Origem

Freddy Krueger, filho bastardo de uma jovem bonita e esquizofrênica que morreu solitária na agonia do parto, é fruto de um estupro coletivo ocorrido num velho manicômio da Rua Elm. Durante toda a sua vida, ele foi capaz de se lembrar dos gritos de sua mãe . Alguns anos depois, Freddy foi adotado por um velho alcoviteiro que viu utilidade no menino como atração de bêbados curiosos na pequena e imunda rua, repleta de prostitutas e drogados. O jovem apanhava constantemente do pai, que o tratava como um nada, tirando sangue e deixando-o cheio de marcas roxas pelo corpo. Após uma surra, em que quase foi morto, o jovem achou dinheiro escondido pelo alcoviteiro e decidiu contratar um incendiário profissional para queimar a casa dele, enquanto o velho dormia calmamente no andar de cima.

Freddy nunca tentou descobrir se o seu pai adotivo sobreviveu ao incêndio. Sem nenhuma habilidade ou aptidão, o rapaz rumou por várias cidades fazendo trabalhos sujos e tendo dificuldade com a polícia. Começou a beber pesadamente e passava suas noites num canal. Certa vez, estava dormindo em uma pequena rua perto de uma escola, quando um grupo de meninos decidiu tentar roubá-lo. Freddy despertou de súbito e bateu a cabeça contra a cabeça de um deles e outros fugiram desesperados. Enquanto os meninos fugiam, Freddy observou o menino sangrando próximo a ele e então pensou: "Eles têm medo de mim." O fato causou um certo divertimento no rapaz, como se uma forte sensação de poder tomasse conta de seu corpo. O menino machucado foi carregado por Freddy até um porão, onde o rapaz estudou-o por muito tempo. "Crianças são inúteis!", repetiu a frase dita constantemente pelo seu pai adotivo. "Crianças ficam muito melhores mortas!".

Freddy rasgou a roupa do menino e passou a observar a barriga branca e lisa dele por um momento. Então, recordando a fuga dos outros quatro meninos, Freddy fez quatro incisões fundas na carne do garoto. Era o triunfo! Ele queria sentir aquela sensação sempre! Continuou sendo nômade até chegar à cidade de Springwood. Havia algo nessa cidade que imediatamente o irritou. Todo mundo era organizado. As ruas eram limpas e as árvores bem podadas. O povo era feliz. Então, Freddy decidiu ensinar algo aos moradores daquele local: o verdadeiro significado da palavra dor. Para isso, arranjou emprego numa caldeira. O trabalho era bastante fácil e deixou Freddy com tempo suficiente para se dedicar a sua verdadeira vocação. Passou momentos de satisfação construindo uma luva[1] que continha lâminas afiadas nas pontas. Depois de alguns ajustes, chegou o momento de testá-la.

No dia seguinte, vestiu um suéter vermelho e verde e foi para a porta de uma escola. Ele sentiu seus músculo se enrijecerem de tamanha emoção, quando o sino da escola soou. Por um pequeno momento, Freddy pensou em ter uma vida normal - amigos de escola, professores e jogos inocentes de infância. Pensou que talvez fosse errado interferir no desenvolvimento normal de uma criança, cortando seus membros. Mas quando ele viu as crianças abraçando seus pais, percebeu o que realmente tinha que fazer.

Freddy avistou uma menina solitária, enquanto aguardava a chegada de seus pais. Talvez a mãe dela esteja presa no trânsito ou uma fila longa no supermercado a tenha impedido de chegar no horário. Não importa. Ele viu, refletido pela luz solar, a pequena lancheira da menina e notou que havia uma palavra escrita nela: Amy. "Amy?", ele sussurou, mas a menina não parecia ouvir. "Amy", repetiu um pouco mais alto. A linda menina olhou com seus grandes olho cor de laranja. "Venha aqui", disse ele, acenando com a mão esquerda. Ela procurou sua mãe por toda a extensão da rua e não a viu. "Venha aqui.", ele repetiu. A menina vacilou por um momento e então pisou na rua. "Quem é você?" , perguntou a menina de forma doce. "Tio Freddy", ele respondeu e continuou "Sua mãe pediu que eu viesse te buscar." A menina tremeu o corpo todo e disse: "Eu não tenho um tio chamado Freddy!" "Agora você tem", ele disse e cobriu a boca da menina com a mão esquerda, enquanto a direita rasgou a barriguinha da menina com as lãminas da luva. Freddy sentiu alegria por fazê-la sangrar. Como era fácil e divertido matar! Ele carregou o corpo ensangüentado da menina até seu furgão, sentindo-se vivo como nunca. O corpo da menina foi escondido no interior da caldeira, onde ele trabalhava. A vida agora para Freddy tinha significado.

Freddy iniciou uma jornada de sangue e horror, raptando crianças e fazendo o mesmo que fez com a pequena Amy. Os métodos variavam, mas o resultado era sempre o mesmo. Ele adorava ver os anúncios de crianças desaparecidas no jornal local, mas queria que as pessoas soubessem que as crianças estavam mortas.

As pistas deixadas pelo assassino fizeram com que o tenente Thompsons encontrasse os corpos das crianças já em estado de putrefação. Freddy foi preso e o povo da cidade agora sabia quem era o responsável pela matança. O defensor público que dirigiu o caso estava bem preparado e descobriu que havia um erro na prisão do suposto assassino. As provas não eram suficientes para incriminá-lo e assim Freddy foi libertado. Então, o assassino percebeu que era o momento de se mudar. Há outras cidades e outras crianças no mundo, por que ficar só em Springwood? Freddy jurou que não seria fácil pegá-lo novamente. Porém, nesse mesmo dia, durante a noite, ele ouviu os gritos do povo. Os moradores furiosos, conduzidos pelo tenente Thompson e sua esposa Marge, haviam decidido se vingar do cruel assassino. Os Thompsons e os vizinhos da rua Elm colocaram gasolina no local onde Freddy passava suas noites e colocaram fogo. Nenhuma outra criança seria aterrorizada por Freddy Krueger. O público vibrou ao vê-lo em chamas, jurando vingança. Com um último grito, Freddy correu em direção às chamas e desapareceu. O corpo nunca foi achado.

"Eu acredito que nunca mais ouviremos falar de Freddy Krueger", disse Marge Thompson, respirando aliviadamente enquanto examinava a luva do assassino. Entretanto, Marge estava errada. Freddy iria regressar.....para o pesadelo recomeçar.

Vila velha ES 100% Aribiri

Nenhum comentário:

Postar um comentário