terça-feira, 13 de abril de 2010

A sabedoria está na semente



A sabedoria foi descoberta por um ser sabiamente criado,que quando adulto, tinha a consciência da sua germinação contínua para uma próspera aplicação de razão e proporção. E a estupidez humana, por sua vez ,não proveio de uma semente, mas sim de um suposto amadurecimento com e por padrões hipócritas. ( Sim, a estupidez humana não foi descoberta por aqueles que há adquiriram, mas por aqueles se propuseram a estudá-la). Para sabedoria há uma didática. Já a estupidez, presumo que é uma condição pela alienação dos fatos, em cada ano que completamos. Ao nascermos, somos genuinamente sábios. Mas com o tempo, esta genuína sabedoria vai se deteriorando pelas intervenções das pessoas já contaminadas pela cólera. Por essa cólera incessante do dia a dia que domina de forma arrebatadora na infância e que na fase adulta denominamos conformistas, se agravando rente pra hipocrisia.
E ao expandirmos isso na forma deplorável do pensar, sem discernimento, com asquerosidade e voluptuosa nos tornamos intolerantes, inseguros, violentos e hipócritas. E é por este motivo que muitas vezes sentimos essa repentina sensação de vazio, incomplenitude e irritabilidade. E com isso nos colocamos em um eterno estado de investigação... À procura de uma satisfação que nasce e que se põe todos os dias. Mas continuemos à sua procura, com a finalidade de nos sentirmos verdadeiramente acolhidos, e que assim, preencha as nossas individualizações, rejeições e auto contaminação a que fomos expostos, e pela qual ,não nos indignamos no primeiro sinal de razão, para com nós mesmos, pois quando tudo indicava que havia algo de errado, ao invés de encararmos, tapamos nossos olhos e ouvidos, para sermos uma mera estatística no aumento de produção de ovelhas. É por nossa auto alienação que vivemos nesta eterna busca pelo equilíbrio. Quando crianças queremos ser adultos, e quando adultos queremos ser crianças. A verdade é que por toda uma vida, queremos resgatar e reaprender a ter aquela genuína sinceridade de um bebê, no sorrir e no chorar, e na arte da curiosidade do saber.

Flávio Roberto Sobral Delgado

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