``Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina´´.
Cora Coralina
Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889 - 1985) foi uma poeta goiana.
domingo, 22 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Quem tem medo da loucura? Estudantes de Psicologia da UFPB realizam IV Semana de Luta Antimanicomial
Por Mabel Dias
O Coletivo Canto Geral, formado por estudantes de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realiza a partir desta quarta-feira (18) a IV Semana de Luta Antimanicomial. A programação é vastíssima, incluindo rodas de diálogo sobre loucura e arte, a participação da família no tratamento das pessoas que sofrem de transtornos mentais, sociedade e saúde mental, além de lançamento de livros de poesia, ato público, shows e sarau poético.
A proposta do evento é levantar a discussão das várias formas da loucura e de sofrimento psíquico e da importância da saúde mental para a cidade, como o intuito de informar, esclarecer e questionar sobre as práticas que têm sido ferramentas para o tratamento da loucura.
A programação será aberta com o lançamento do livro "Residência Terapêutica: pesquisa e prática nos processos de desinstitucionalização", no dia 18, às 8h30. Em seguida, terá início a primeira roda de diálogo da Semana, “Loucura, Arte e Cidade: as diversas formas de viver a reforma psiquiátrica”, com os facilitadores Paulo Amarante, coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental da Escola Nacional de Saúde Pública, e Flávia Fernando, diretora do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, local onde serão realizadas boa parte das atividades.
Será lá, no Juliano Moreira, também no dia 18, às 20h, que o poeta Lau Siqueira, vai lançar seu quinto livro de poesias “Sem pele”, com apresentação do Círculo dos Tambores. E nesta semana que se coloca em discussão a luta antimanicomial, a loucura e a política de saúde mental na grande João Pessoa não podia deixar de contar com a presença de Tom Zé, artista que sempre traz em suas apresentações e em sua música a inclusão das pessoas que sofrem de transtornos mentais. O show de Tom Zé será realizado no Ponto de Cem reis, Centro de João Pessoa, a partir das 20h.
Sem dúvida, o coletivo Canto Geral inovou ao pensar esta programação, trazendo à tona temas muito importantes para serem discutidos por usuários, técnicos, familiares e pela sociedade como um todo, assim como nas atividades que compõem a IV Semana de Luta Antimanicomial, tema muito pouco discutido e principalmente praticado em toda sua plenitude. Senhora das Palavras já publicou textos que falam sobre a loucura e a reforma psiquiátrica no Brasil, e que servem de base para debates nesta IV Semana, que são “Como anda a política de saúde mental no Brasil?” e “Estamira e a loucura. Ou o que é a loucura?”
O 18 de maio é a data que marca o Dia da Luta Antimanicomial. Desde 1987, um grupo de profissionais de saúde lançou um movimento nacional centralizado em Bauru (SP), com o lema "Por uma sociedade sem manicômios". O movimento luta pelo cumprimento da Lei 10.216 de 2001, que normatiza a Reforma Psiquiátrica. Em síntese, a reforma representa a implantação de uma rede de serviços substitutivos aos manicômios, como CAPS, Hospitais Dias, entre outros.
Confira a programação completa: http://semanadalutaantimanicomial.blogspot.com/
O Coletivo Canto Geral, formado por estudantes de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realiza a partir desta quarta-feira (18) a IV Semana de Luta Antimanicomial. A programação é vastíssima, incluindo rodas de diálogo sobre loucura e arte, a participação da família no tratamento das pessoas que sofrem de transtornos mentais, sociedade e saúde mental, além de lançamento de livros de poesia, ato público, shows e sarau poético.
A proposta do evento é levantar a discussão das várias formas da loucura e de sofrimento psíquico e da importância da saúde mental para a cidade, como o intuito de informar, esclarecer e questionar sobre as práticas que têm sido ferramentas para o tratamento da loucura.
A programação será aberta com o lançamento do livro "Residência Terapêutica: pesquisa e prática nos processos de desinstitucionalização", no dia 18, às 8h30. Em seguida, terá início a primeira roda de diálogo da Semana, “Loucura, Arte e Cidade: as diversas formas de viver a reforma psiquiátrica”, com os facilitadores Paulo Amarante, coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental da Escola Nacional de Saúde Pública, e Flávia Fernando, diretora do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, local onde serão realizadas boa parte das atividades.
Será lá, no Juliano Moreira, também no dia 18, às 20h, que o poeta Lau Siqueira, vai lançar seu quinto livro de poesias “Sem pele”, com apresentação do Círculo dos Tambores. E nesta semana que se coloca em discussão a luta antimanicomial, a loucura e a política de saúde mental na grande João Pessoa não podia deixar de contar com a presença de Tom Zé, artista que sempre traz em suas apresentações e em sua música a inclusão das pessoas que sofrem de transtornos mentais. O show de Tom Zé será realizado no Ponto de Cem reis, Centro de João Pessoa, a partir das 20h.
Sem dúvida, o coletivo Canto Geral inovou ao pensar esta programação, trazendo à tona temas muito importantes para serem discutidos por usuários, técnicos, familiares e pela sociedade como um todo, assim como nas atividades que compõem a IV Semana de Luta Antimanicomial, tema muito pouco discutido e principalmente praticado em toda sua plenitude. Senhora das Palavras já publicou textos que falam sobre a loucura e a reforma psiquiátrica no Brasil, e que servem de base para debates nesta IV Semana, que são “Como anda a política de saúde mental no Brasil?” e “Estamira e a loucura. Ou o que é a loucura?”
O 18 de maio é a data que marca o Dia da Luta Antimanicomial. Desde 1987, um grupo de profissionais de saúde lançou um movimento nacional centralizado em Bauru (SP), com o lema "Por uma sociedade sem manicômios". O movimento luta pelo cumprimento da Lei 10.216 de 2001, que normatiza a Reforma Psiquiátrica. Em síntese, a reforma representa a implantação de uma rede de serviços substitutivos aos manicômios, como CAPS, Hospitais Dias, entre outros.
Confira a programação completa: http://semanadalutaantimanicomial.blogspot.com/
sábado, 7 de maio de 2011
Porra
Você já ouviu aquele ditado que diz: se conselho fosse bom não se dava, vendia-se?! Pois é, o ser humano é assim, se faz ser. Nossos antecessores nos passam todas as mazelas, como por exemplo: supostos métodos educacionais, sem meio termo. Ou mima demais ou faz seguir um regime como num quartel e o resultado dos dois extremos é o incomum, é o que ostenta a demência de ambos métodos defasados de reciprocidade , educação. Quando é mimado e cresce fica egocêntrico, e abusa da persistência com malemolência e esperteza; e quando é educado de forma agressiva fica egocêntrico, usa da força física para intimidar e conseguir o que quer, às vezes a pessoa agi assim para extravasar, pois via ou vê o pai chegar bêbado em casa e bater na mulher ou no irmão. E assim vai passando adiante. As primeiras hipocrisias vem de dentro de casa, e ai aquela criança cresce, entra na adolescência, chega a fase adulta sem saber ouvir, expressar, discernir e termina por agir como o pai ou a mãe agia, sem equilíbrio emocional, essa corrente só aumenta. E ai você pergunta, por que fulaninho é tão idiota!? E ai eu pergunto para os pais, chefes, policiais e políticos porque eles não deixam a hipocrisia de lado? Sustentada pela máxima: faça o que eu digo e não faça o que eu faço.
Flávio Roberto Sobral Delgado
Flávio Roberto Sobral Delgado
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