sábado, 30 de abril de 2011

O amor está além das banalidades

Quando meu peito está amargurado, amarga o meu paladar, o meu tocar, o meu sentir, fica difícil distinguir as coisas, ao ponto de me isolar da minha sanidade de uma maneira que nem um doce mais doce é capaz de abrandá-lo, adoçá-lo por pouco que seja. Ela é irremediavelmente obstinada, determinada a não ceder no impulso do pulso, pulsante momento, calor e calafrio delirante, insano, por não cessar. Eu luto para me orgulhar ao negar a mim mesmo por temer que ao ceder, meu coração seja sumariamente, impetuosamente, dilacerado por um coração corrompido pela ganância de um ser funesto de consciência e reciprocidade. Por temer que minha alma venha a declínio! Mas aí depois de tanto eu temer, se faz necessário que surja o meu antídoto, a minha oportunidade de querer continuar ou não vivendo, interagindo, ao despertar o que está intrínseco no viver, ressurgir, sobreviver do homem, quando um estalo da na minha essência clama por liberdade e oxigenação cerébral. E ai eis que surgem as almas afins. Elas surgem com o propósito de renovação, compartilhar e não temer ao me encontrar ou ao encontra a si; encontrar-se solitário por entre pessoas ou ao estar só em um ambiente em tempo integral, é se permitir novamente a novas trocas de fluidos, pois esses são genuínos, cristalinos. Um beijo seco não perpetuará se em seu néctar essencial o amor lá estiver, ele irá deleitar-se no lábio e na saliva de quem o receberá e explodirá numa química protéica, perfeita, me energizando devidamente e distribuindo-se para todos os complexos do meu corpo, o que irá me revigorar em meus pontos vitais, que conseqüentemente, equalizará na reabilitação do meu nobre coração de tanta emoção ao refrescar-se na pura essência do adocicar, extraído do néctar do amar, do amor arborizado em um sucessivo ressurgir, renovar. A fênix lá estará e para sempre me acompanhará na outra vida que se iniciará, na hora que se atenuar, lá ela permanecerá e se equalizará na alma e no meu peito, por escolha, que lá ela permaneça , para reencontrar o amor adormecido que lá ressurgirá consigo e conseqüentemente estender-se-á à pessoa amada.
Flávio Roberto Sobral Delga

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Abaixo assinado contra programa A Casa dos Autistas da MTV

Amigos(as),

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:

www.peticaopublica.com.br


Pessoalmente, concordo com este abaixo-assinado e acho que você também pode concordar.

Assine o abaixo-assinado e divulgue para seus contatos.

Obrigado,
Flávio Roberto Sobral

Existe padrão de beleza entre as mulheres do cenário alternativo?

Por Mabel Dias
Geralmente é pela manhã que me dão uns “estalos” na mente, de onde brotam reflexões sobre momentos/temas que discuto ou vivencio. E na manhã deste domingo, 24, acordei com a seguinte reflexão: existe padrão de beleza entre as mulheres do cenário alternativo? Infelizmente, cheguei à conclusão que sim. Lancei o questionamento no facebook (página de relacionamentos virtuais na internet) e algumas pessoas se pronunciaram, concordando comigo.
Pois é, se em um cenário alternativo onde podemos nos vestir e agir como somos encontramos moldes estéticos parecidos com o que existe na sociedade que questionamos, o que fazer então? Continuar refletindo até conseguirmos quebrar com isto? Queremos quebrar com isto? Certa vez, uma garota chegou para mim e disse que foi muito discriminada na adolescência porque não estava dentro dos padrões de beleza da turma com quem ela andava. Resultado: tem traumas até hoje e não sai de casa sem estar maquiada. Pegando o gancho nesta história, me vem a mente o preconceito que sofrem as mulheres negras, devido ao seu cabelo crespo. A maioria lida bem com isto depois que cresce, mas ainda carrega mágoas ou traumas dos preconceitos que sofreu quando era pequena. Há casos de crianças negras que negam sua cor, sua identidade porque acham o padrão branco bonito e o negro feio. Vejam só!
Não é apenas este padrão de beleza que vemos nas Tvs, revistas, internet, etc, que está inserido dentro do meio alternativo. O próprio cenário alternativo cria padrões de como se vestir e agir. Por exemplo, observei algumas vezes que aquela menina que tem mais piercing ou tatuagens, ou que usa uma camisa “transada” ou com estampa de banda que a maioria gosta, ser mais bem aceita do que aquela que não tem/usa nada disto. Rola uma aproximação maior com esta que está com piercing e tatuagens do que com a que não tem.
Muitas vezes estes comportamentos acontecem de maneira despercebida, inconsciente. As meninas gordas também são discriminadas. O fato de não querer uma aproximação maior ou amizade com ela já demonstra este tipo de preconceito. Conheço outro caso de uma amiga que recebeu inúmeros xingamentos por discordar de algumas atitudes e foi discriminada só pelo fato de ser gorda. O caso dela foi bem sério e veio de um movimento que não dava para esperar que viesse: o anarcopunk.
É realmente lamentável que este tipo de comportamento aconteça entre as mulheres alternativas, que até questionam este padrão de beleza que é vendido diariamente pela mídia; porém, acabam por reproduzi-lo. Parece que fazemos todo um discurso, mas nossa prática sai totalmente da rota que nos propomos a seguir: nos debates que realizamos, nos zines/blogs que escrevemos, etc. Ser à margem realmente não é fácil. Mas não custa nada nos atentarmos a isto e sermos um pouco autocríticas e não reproduzirmos aquilo que discordamos e sabemos, causa problemas a nós mesmas, pois para se chegar a este padrão (que não é nada aceitável), muitas mulheres acabam ficando anoréxicas ou bulímicas, fazendo tratamentos estéticos para ficar com o rosto claro, alisando os cabelos, enfim, se utilizando de toda a industria da estética e da moda para poder ser aceita pela sociedade.



www.senhoradaspalavras.blogspot.com

sábado, 23 de abril de 2011

The Nobodies / Os ninguéns

Texto referente a interpretação do video e letra por: Flávio Roberto Sobral Delgado.
Obsr: o nome Nercia não consta nos autos desta obra, reconheço assim, ser totalmente, para complemento da minha interpretação.


A vovó Nercia falou que se eu não obedecesse, Deus me castigaria!! Mas se Deus é tão misericordioso, perdoa a tudo e a todos, por que ele haveria de me castigar? Toda essa bondade de Deus não se aplica a mim e ao meu irmão!! Por que eu sou diferente de todos os outros? Eu apenas estava com fome e comi uma broa a mais, e por isso, somente por isso, a minha avó me condenou com a autoridade que tem por se dizer filha de Deus!! E o que ela faz comigo e meu irmão não conta? Eu sou apenas uma criança enclausurada, numa suposta sacristia, declamada pelo ego da minha avó que em seu fóssil âmbito de loucura ela pergunta: há alguém mais temente a Deus do que eu?? Não faz sentido, temente por que? Se Deus perdoa a tudo e a todos; eu sou apenas uma criança, mas sei que o que a minha avó faz comigo não é bom, pois me machuca, dói por dentro e dói mais ainda por não saber o que fazer para ajudar a mim mesma e a meu pobre irmão Alfred. Minha avó grita em alto e bom som, para quem quiser ouvir, que eu e meu irmão somos sujos, fétidos, horrendos, incuráveis de um mal sem precedentes, por isso se faz justificável eu ficar presa, enclausurada. Talvez a vovó tenha razão, ela não nos expõe para o bem da nossa família. Para o nosso bem!? Mas se sofremos de algum mal, será que quando morremos as pessoas boas, assim como a vovó, irão nos reconhecer como um deles? Pois ainda seremos sujos, fétidos, horrendos, incuráveis de um mal sem precedentes. Será que quando morrermos, nos tornaremos alguém? Ou continuaremos a ser indizíveis, invisíveis? E por fim, nos desfragmentaremos como um corpo carbonizado ao vento?? Pois se não somos filhos de Deus, somos o que? Desalmados!! A vovó esta certa, não irei mais questioná-la, pois ela agora a pouco afirmou que há uma esperança de cura para mim e meu irmão, sob a condição de ambos não mais questioná-la!! Não irei mais fazer dela um bicho de duas cabeças ou pensar que ela andará ao lado dela mesma, como se olhar para ela fosse me ver a sua imagem e semelhança futura, reflexo do seu semblantes de ser ou parecer com ela interiormente e esteticamente, pois sinto um vazio imensurável emanando dela. Não mais farei isso. Serei eu e apenas eu, e meu irmão!!

Flávio Roberto Sobral Delgado

Livre ao longe de ser livre!!

Interpretação do vídeo:
Sou bicho solto, um libertino, desajeitado, louco, livre, alucinado pela noite, pelas possibilidades de uma vida fácil e farta, que só o crime oferece!! Mulheres, drogas, viagens alucinógenas, é tudo que preciso para viver, a me imaginar ser ou agir como um herói ou um anti herói. Tudo depende do momento. Eu faço ou tento fazer o meu momento por caminhos ilusoriamente sólidos, mas passageiramente reais, de ser ou não ser aquilo que eu desejo ou desejaria ser. Se regressar depois de tanto tempo afastado das ruas, após ser pai, não me assustasse, pois as sombras, meus fantasmas, estão me puxando par ao acerto de contas que prorroguei ou empurrei com a barriga por muito e muito tempo. Esse é o meu fim, e o começo sem fim de mim na vida de meu filho. Estou preso em mim!!

Flávio Roberto Sobral Delgado

quinta-feira, 21 de abril de 2011



Adestramos um animal irracional para que ele nos obedeça, e parece que ao fazermos isto nosso instinto supera a razão, e passamos a agir como animais irracionais, selvagens, por pura vaidade e resquícios ditatóriais de um pensar educacional arcaico em constante e desnecessária reafirmação de quem manda, quem dá as cartas.
Nós somos uma sociedade ou uma alcatéia?

Flávio Roberto Sobral Degado


Fim dos tempos

O que você faria se só te restasse 24hr para a dona morte te levar?
Loucuras!?
Mais já fazemos tantas!!
Pode ser que ela te mande um scrap e você esteja muito ocupado, fazendo alguma loucura!!Bem, dependendo do ponto de vista, do que se pode considerar loucura ou não, diante destas tais possibilidades que se tem referência dentro deste contexto, a sua primeira loucura, no caso, já seria não verificar os scraps, ou esquecer!! Eu, por exemplo, sou um maluco beleza!! Simplesmente por não compactuar com hipocrisia demasiada que venha a prejudicar a uma ou mais pessoas; não tiro proveito das pessoas, de forma a me promover, e ao mesmo tempo, desmerecé-las. E isso é ou pode ser considerado loucura!! Pois no mundo de hoje, sem máscaras, qual é a verdadeira e derradeira concepção de competir, se destacar, seja aonde for? Quais são as regras básicas de boa convivência e estímulos que deveriam ser sinceramente passadas adiante e não o são na prática?? Bom senso e critica construtiva, só para começar, e suas inúmeras vertentes; principalmente em local de trabalho, ou em algum outro lugar, aonde uma situação a qual você se sinta acuado a falar, por puro receio que a pessoa aja como vitima, e que você tenha medo que ela se afaste, por que você goste dela ou porque sem ela você se sinta só!! Isso é ou não é uma loucura?? Deixar de falar o que pensa, com veemência e respeito com o chefe, esposa ou seja lá quem for, por medo que aquela(o), o deixe, o abandone, demita... Eu já fui assim, e foi graças a isso que hoje eu tenho uma personalidade legal e tranqüila. Agora isso não significa ser intolerante ou não engolir alguns sapos de vez em quando, toda regra tem uma exceção, e para toda exceção também tem uma regra, um limite estipulado por suas condições físicas e psicológicas!! E é por essas e outras tantas loucuras ocultas, ou que passam simplesmente despercebidas, que concordo com nosso queridíssimo Wanderley Elian Lima, quando ele sabiamente diz que: “Não acumulo loucuras para o último dia, vou realizando-as todos os dias.” Caso assim ele não pensasse ou pensasse e não agisse, ele seria apenas mais um interno num hospício, por simplesmente, esporadicamente, falar ou brincar de falar algumas verdades, das quais os respectivos engessados não autentiquem as suas pútridas referências , atitudes. E é por isso que aqueles que, mais do que nunca, certificaram-se da sã consciência de um suposto moribundo, que eles o entregavam ou ainda entregam as feras de uma quimera enrustida, pobre e pragmática ou simplesmente dão um belo pé na bunda!! Isso é, ou não é, fazer ou viver com a loucura?? Diante de tudo isso só mencionaria mais um detalhe: viva o hoje, pois suas atitudes para com você mesmo e para com o próximo vão determinar o seu futuro, e ai quem sabe se a morte vê que você tem algo a mais a oferece-lá, alem do que já esta defasado na sua vida, ela te der mais oprtunidades, na súbita tentativa de te pegar na proxíma vez de forma mais avassaladora ou renovadoura? Quem sabe se ela não te der alguns créditos a mais? E ai quanto mais a morte esperar para te pegar, mais loucuras você fará, e com maior conhecimento você partirá, e os outros grãos que lá na hora da tua morte caírem da tua mão por terra, lá eles germinarão, na alma e na mente daqueles que te conheciam e te admiravam, e conseqüentemente, essa pessoas se emanciparão e sucessivamente não compactuarão com a cólera do mundo. E as loucuras não diárias, convencionais, eu faria nas minhas ultimas 6 horas, mas com certeza tentaria não fazer nem uma idiotice pela qual eu venha a me arrepender no meu ultimo minuto de vida!! Mas se eu fizesse alguma idiotice no meu ultimo segundo, eu sorriria, pois saberia naquele instante que eu havia vivido plenamente como eu realmente era, sem falsas modéstias a meu jeito de ser.



Flávio Roberto Sobral Delgado
Dedico ao Blog Mente Hiperativa


domingo, 17 de abril de 2011

Correntes incógnitas

-Eu sou a sombra dos assombrados. Mas agora assombro até a sombra daquele que está na sombra do outro lado! -Lado? -É, ali, do lado direito daquele sombreiro, que esta no sobrado ali, bem ali. É aquele cabisbaixo de rosto pálido; ele me assombrou naquele mesmo sobrado. Ali eu me amargurei, agora irei amargar, amargá-lo na sua vida de sombras, sobrados e a assombros! Da mesma forma que ele me fez perder a minha paz e passar a odiá-lo, assim eu também o farei, e sem sentir pena deste pobre diabo!! -Isso foi apenas uma infelicidade casual, não se deixe levar pelo calor da emoção, respire fundo e acalme-se, raciocine homem!! -Já pensei demais. O que eu mais quero é ser o Freddy Krueger nos seus piores pesadelos, quero pressioná-lo, atingi-lo em seu córtex cerebral de dentro para fora, e vê-lo enlouquecer dia após dia, da mesma forma que ele fez comigo, sem dor nem piedade. -Ele fez com ti, o que em outrora, fizeram com ele, não te lembras de Tom? Aquele que era órfão de pai, e que só tinha em sua vida a irmã Trudy!! -Sim ,sim agora eu me lembro. -Pois é, ele é aquele menino que surtou quando um outro rapaz chegou perto dele e disse-lhe que a sua irmã tinha morrido, enquanto a mesma estava bem viva em seu trabalho matinal!! -Agora eu entendo do porque ele fez isso comigo e outros tantos mais. Diante de tudo isso, eu serei aquele que quebrará essa corrente. -E como conseguirás tamanho feito? -O questionando, no propósito de fazer com que ele se auto questione. Eu serei o fator divergente!! Não quero que ele termine como um Freddy Krueger ou como tantos outros das páginas policiais!! Flávio Roberto Sobral Delgado O texto não está na formatação correta por causa de problemas técnicos do blogspot. Agradeço a atenção de todas e todos.

É na bagunça que eu me enquadro; mais me enquadrar por causa da minha bagunça, jamais alguém o fará, a não ser que assim, eu o permita!!





Flávio Roberto Sobral Delgado

sábado, 16 de abril de 2011



A escolha foi minha

Interpretação: Eu me apaixonei por ti, e logo em seguida, após alguns meses de convivência, fechei os olhos para não enxergar, ou não enxerguei, sei lá, o fardo que és em minha vida!! Parei de viver a minha vida para viver a tua. Agora me vejo pegando a tua mão e sentindo todo peso do teu corpo sobre o meu, como se tivesse te carregando por léguas e léguas e como se todos me olhassem com pena, perplexas por mim, por eu agir assim!! E quando cheguei ao meu limite, não agüentei e esgotei, senti que era meu fim, a sensação de morte foi como se você tivesse tido uma overdose, e eu, que nunca provei uma droga, sentisse o efeito no seu lugar, que era de completa escuridão. Eu, zonza, e quase desfalecendo, como alguém que está com anemia e não sabe. Ao me ver em teus olhos bem vivos, cheios de vida, desfalecer-me, eu ainda o culpava. Mas ao ver a mim mesma no reflexo dos teus olhos, desfalecer-me, eu já não mais te culpava, por isso não te culpes, pois já no meu último suspiro eu não mais o culpava. Pois agora, só agora, no meu leito de morte descobri que a escolha foi minha!! Flávio Roberto Sobral Delgado

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Auto análise e sucessiva compreensão de um autista II

Eu sempre tive um carinho muito grande e admiração por autistas, independente de grau, intensidade, pois tudo para eles é mais significativo e intenso. Eles enxergam além. Se existem pessoas que sabem aproveitar bem o seu tempo são os autistas. Eles não observam só por observar; e quando eles observam, eles também sentem, é sempre um sentido complementando o outro. Detalhe: isso é em tempo integral, corriqueiramente; por isso é que eles se apegam em determinados tipos de comunicação. E o preferencial para eles com certeza não é a fala. Já viu aquele ditado que diz: aprende mais aqueles que falam menos e escutam mais, pois é, esse é o lema do subconsciente dos autistas; e é um aprendizado ancestral e há menos possibilidades de se corromper, defazar, e o melhor, não se impõe sobre nada e nem ninguém!! Como exemplo de comunicação mais favorável para eles: as artes plásticas. Por maior gênio que ele seja nessa arte, ainda assim, ele sente a necessidade de aprender, aprimorar, absorver não para competir, mas sim para se integrar cada vez mais, dentro de si ao se sentir aprendendo por conta própria, isso o alimenta e faz com que eles se sintam completos, em seu sentir mais profundo. O que o corpinho dele não trabalha, o cérebro trabalha em dobro, ai esta o porque da genialidade dessas pessoas e o porque do individualismo delas. O que elas fazem é proteger-se e proteger aquilo que ele considere uma extensão de si. Exemplo inusitado, mais significativamente expressivo e sucinto: seria como você ter um camaleão de estimação e sem querer você cortasse a cauda dele, até que ela se regenere, ele talvez não deixe que você se aproxime, por medo que o machuque novamente ou por receio que você interfira e ele não consiga mais um resultado significativo para ele... É mais ou menos assim no meu ver que funciona a cabeça de um autista. E é justamente por eles serem tão conectivos com seus sentidos e aprendizados que uma fração de um milionésimo de segundo, numa pressão de um pai ou mãe para que ele interaja da forma que eles querem, pode se tornar um tormento devastador, enlouquecedor, ensurdecedor, não plausível, um infarto cardíaco ou uma paralisação vascular, uma pane no sistema, um invasor; tudo é tão forte e intenso que ele se retrai, se bate, debate para conseguir liberar a adrenalina e não retraírsse por completo, para que aquilo que o incomoda não penetre no seu mundo não polua o seu espaço. É como se todos os autistas fossem do signo de peixes e todos os não autistas fossem arianos? O mundo dos arianos é competitivo, invasivo, bom, moderado, avassalador, complementar com outro complemento, raramente complementasse com seu auto bem estar e quando se está bem, logo procura algo para não mais bem ficar. Substituição de coisas e pessoas, o que sobrou da última remessa reaproveitasse e o resto joga fora, quando não joga fora cai em esquecimento; e quando é lembrado é porque aquele que te usou e te esqueceu encontro um outro alguém, a quem se rendeu e a usou-a e sucessivamente a esqueceu, esquecesse. E sim eles também amam, e sabem ser amáveis quando querem, é claro. O pisciano vem para trazer para o ariano mais serenidade, menos impulsividade... Já o ariano traz para o pisciano, mais dinamismo, incentivo. Falei dos signos, porque para mim isso também tem mais ciência do que misticismo!! Por que? Nunca li nada a respeito de como começou ou surgiu essa parada de signos, mas pela lógica descobri que: ao fazer associações livres é possível se detectar possíveis ações e reações similares psíquicas, entre animais irracionais e racionais. Subdividindo-se em categorias chegou a esses mapas astrológicos por supostas ou não, formações ilustrativas dos respectivos signos ou imagem subliminar com estrelas, e como resultado essa tabela de signos foi criada. Observando isto pude perceber também que, o que é considerado fictício pode ser também neuronal, que é uma parte ainda não compreendida do nosso ser, por isso o que pode ser considerado loucura pode não ser. Se é considerado loucura, pode ter sido por pura falta de conhecimento de como aquilo funciona ou de onde veio aquele raciocínio, algo parcialmente ou completamente tipo quântico!! Dei o exemplo dos signos, por que no dizem que os piscianos vivem com a cabeça na lua, ou que tem a mente muito fértil e são desligados do mundo; pois é, é a mesma coisa que falam dos autistas. Não estou fazendo apologia ao autismo!! Simplesmente quero que antes de exigirem que eles entendam vocês, procurem entender a eles, por que se vocês conseguirem compreender a estas pessoas maravilhosas, vocês aprenderão um pouco mais a respeito de si mesmos. Certa vez, Sigmund Freud chegou a conclusão que: ‘A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz’. Será que os autistas seriam os precursores dessa filosofia, atribuídos a sua essência, de um despertar para si quando não mais se sentem compreendidos, ou ao sentissem deslocados de um ambiente diário em que eles convivam?? Eles olhassem para eles mesmos como um tipo de mecanismo de defesa, para que ao olhar a si, a busca interior começasse, na tentativa de melhor lidar com as situações, divergências e sucessivamente apaziguar e aliviar as suas tensões do dia a dia!! Seria uma situação providencial, para que os pais aprendessem a conviver em harmonia e vice versa?? Na busca de um saber de como viver, Confúcio descreveu: ‘Só aqueles que encaram despreocupadamente as coisas com que se preocupam os homens pode preocupar-se com as coisas que os homens encaram despreocupadamente.’ Essa é a verdadeira sabedoria e vida de um autista. Mas e você, como achas que lidaria, administraria todas essas informações se apenas tivesse a mentalidade de uma criança de 6 a 10, 12 anos!? Pois é, essa é a verdadeira dificuldade de um autista, por isso se faz necessário um profissional competente da área e não um charlatão e muita, muita paciência e tolerância por parte dos pais. Não confundam criatividade acima da média com problema mental. Só mais um esclarecimento: geralmente quando uma pessoa fica entediada e está sozinha, com algum tipo de expectativa e não tem uma tarefa que deva ser efetuada a curto prazo, qual é a primeira reação dessa pessoa? Anda de um lado para o outro, levanta-se retorna a deitar-se, ou seja, fica inquieta; assim também acontece com os autistas, por isso aquele famoso movimento repetitivo de ficar sentado impulsionando o tronco para frente e para trás, quase que aparentemente numa tentativa de entrar em transe, êxtase. Essa inquietude quando não fácil de detectada o motivo, creio que seja por um conflito de análise e compreensão dele com ele mesmo, anseio por interagir ou entender algo que se passe por sua mente. Assim como uma pessoa que não entenda um assunto da próxima prova e aja de forma irritada. Por o autista viver tanto em si, o que o incomoda ele tenta abstrair com uma sensação de liberdade como um balançar de quando se está num balanço, isso o acalma mais nem toda vez resolve; pois às vezes o conflito pode ser mais forte do que ele possa suportar. Observação: ao fazer este movimento, não chegue e nem o pegue de forma abrupta, pois pode piorar a situação, chegue com calma e olhe para ele com transparência e conversando, que aos poucos isso amenizará a situação e ele vai voltando ao controle de si. Flávio Roberto Sobral Delgado

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pink Floyd - The Wall o filme

Esse filme fala de mais coisas do que supõe a nossa vã filosofia!! Fala de avanços tecnológicos e retrocessos humanos e sociais. Pobreza, desigualdade, fala de oportunistas e infortúnios pessoais e interpessoais, na tentativa de mostrar por vários ângulos o caos que uma guerra gera e pode gerar. É pura simbologia e psicologia, política, associação de fatos de outrora do pós-guerra, retratado com a luta interna de um órfão inconformado com a perda do seu pai e sucessivos fracassos pessoais e profissionais atribuídos a essa grande perda, e a falta de bom senso daqueles que tinham ele em seus cuidados durante a sua infância. E tudo isso personificou-se em sua alma e mente, de um ponto de vista permanente, de quando era uma criança com ele mesmo, e sucessivamente mais distante de si mesmo ele ecoava, ecoava e recuava, e que conseqüentemente, perpetuou-se e agravou-se com o passar do tempo, pela cobrança da perda da própria infância, que refletia-se assim em seus semblantes de solidão em sua fatídica vida na eterna busca de sentir-se amado e protegido. E por fim, a loucura o a comete, se exterioriza, explode e emana ferindo quem está por perto e quem um dia o apoiou sem conhecer a sua verdadeira e derradeira história e as suas reais condições psicológicas em que ele vivia. E na última cena quando aqueles meninos começam a por um tijolo sobre o outro, para mim dá margem a seguinte pergunta: quantos muros, tipo aquele de Berlim, interiores e exteriores nós somos capazes de construir em nós mesmos e em sociedade e quantos mais serão reerguidos por nossos pútridos políticos que querem nos adestrar, psicologicamente, por: status, atitudes, crédulo e raça?? Por que os martelos simbolizam os soldados? Por que apesar das suas pernas marcharem para a mesma direção as suas cabeças nunca estarão em harmonia com o coletivo, seja dentro ou fora do quartel as diferenças e os motivos de todos estarem ali divergem, mas camuflam-se quando perguntam, para eles o porque de tanta carnificina e vidas tiradas pelas próprias mãos de cada um deles?? Uns simplesmente respondem que estavam cumprindo com suas atribuições, obrigação. As máscaras de porco, expressão a lei de: talião (do latim lex talionis: lex: lei e talis: tal, aparelho que reflete tudo), também dita pena de talião, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente. É uma das mais antigas leis existentes. Observação o governos ditatoriais. A ditadura usava dessa lei arcaica e de sgnificado dertupado a respeito do real sgnificado de reciprocidade, de forma abusiva e hipócrita para manter as pessoas em servidão; as máscaras de porco remetem justamente a isso, ninguém fora do poder militar tinha autonomia e direito, se um caísse na lama todos os outros iam ou caiam juntos, toda face era face, toda vida era vida sintetizando a banalização do ser pelo ser . Para mim, o filme Pink Floyd- The Wall é o primeiro filme épico do gênero drama e revolucionário por sua ótica e áudio em constante sintonia do inicio ao fim. As cenas ilustram toda a temática abordada nas letras do Pink Floyd.


Flávio Roberto Sobral Delgado
Exemplo: Another Brick In The Wall / Outro Tijolo Na Parede (tradução) pt.1 O papai voou pelo oceano Deixando apenas uma memória Foto instantânea no álbum de família Papai, o que mais você deixou para mim? Papai, o que você deixou para mim? Tudo era apenas um tijolo no muro Todos são somente tijolos na parede "Você! Sim, você atrás das bicicletas, parada aí, garota!" Quando crescemos e fomos à escola Havia certos professores que Machucariam as crianças da forma que eles pudessem (oof!) Despejando escárnio Sobre tudo o que fazíamos E os expondo todas as nossas fraquezas Mesmo que escondidas pelas crianças Mas na cidade era bem sabido Que quando eles chegavam em casa Suas esposas, gordas psicopatas, batiam neles quase até a morte pt.2 Não precisamos de nenhuma educação Não precisamos de controle mental Chega de humor negro na sala de aula Professores, deixem as crianças em paz Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz! Tudo era apenas um tijolo no muro Todos são somente tijolos na parede Não precisamos de nenhuma educação Não precisamos de controle mental Chega de humor negro na sala de aula Professores, deixem as crianças em paz Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz! Tudo era apenas um tijolo no muro Todos são somente tijolos na parede "Errado, faça de novo!" (2x) "Se você não comer sua carne, você não ganha pudim. Como você pode ganhar pudim se não comer sua carne?" "Você! Sim, você atrás das bicicletas, parada aí, garota!" pt.3 Eu não preciso de braços ao meu redor E eu não preciso de drogas para me acalmar Eu vi os escritos no muro Não pense que preciso de algo, absolutamente Não! Não pense que eu preciso de alguma coisa afinal Tudo era apenas um tijolo no muro Todos são somente tijolos na parede

domingo, 10 de abril de 2011

Não a mais o que declarar... Apenas assistam!!

Como anda a política de saúde mental no Brasil?

Por Mabel Dias

A Reforma Psiquiátrica no Brasil tem seu início nos anos 70, com o objetivo de oferecer um tratamento digno e humanizado àquelas pessoas que sofrem de transtornos mentais, eliminando gradualmente as internações visando à integração delas a vida em comunidade. Para substituir o sistema de internações nos manicômios foram criadas alternativas, como os Hospitais Dias, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), entre outros serviços, que pudessem oferecer melhores condições de tratamento e um acompanhamento adequado a cada paciente.

É sabido que muitas famílias abandonavam o parente que sofria de transtorno mental nos hospitais psiquiátricos. Algumas até faziam isto para ficar com dinheiro de aposentadoria ou outro beneficio que o doente recebia. Tais fatos geraram denúncias e ações de órgãos do Judiciário, como o Ministério Público, para que esta situação chegasse ao fim. Este abandono fez com que milhares de pessoas ficassem para sempre naqueles locais escuros, sujos, e sem nenhuma assistência, chegando até a morrer lá mesmo. Sabemos muito bem como as pessoas acometidas de transtornos mentais eram tratadas. O filme “Bicho de sete cabeças” ilustra bem esta realidade. Diante de todo este quadro e das situações precárias em que funcionavam os hospitais psiquiátricos, a reforma psiquiátrica era mais do que necessária acontecer.

Vários movimentos foram realizados para se mudar a prática da “hospitalização”, e em 2001, foi aprovada a Lei Federal de Saúde Mental (nº 10.216), que regulamenta o processo de saúde mental no Brasil. Porém, ao passo que a reforma aconteceu, os serviços alternativos que foram criados para atender estes pacientes, e dar-lhes condições de lidar bem com a doença e retornar ao convívio social normalmente, parecem não terem sido devidamente estruturados e os profissionais que lá trabalham não terem sido treinados para passar orientações adequadas às famílias.

Nos CAPs, por exemplo, o paciente que entra em crise, pode ficar lá durante o período de 7 dias, e em seguida volta para casa, mesmo que não esteja totalmente bem. Ele deve voltar ao serviço uma ou mais vezes por semana, para continuar pegando a medicação e participando de atividades terapêuticas para sua completa recuperação. As famílias, na maioria das vezes, não estão preparadas para cuidar de seus doentes. E não é fácil cuidar de uma pessoa com transtorno mental, principalmente, em crise. A esquizofrenia é uma das doenças mais difíceis neste rol. O poeta Ferreira Gullar tem dois filhos que tem a doença. Um deles já é falecido. O outro quando entra em crise, fica agressivo, e quando está bem, não quer tomar a medicação. A família pode ser responsável pela melhora como pela piora do paciente. E se não for devidamente orientada, e até acompanhada por psicólogos, na primeira oportunidade, procurará internar em algum manicômio seu parente. Ferreira Gullar, em entrevista à revista Época em 2009, dizia que não queria internar seu filho, mas que muitas vezes não tinha outro jeito, pois não sabia lidar com a situação. Por isto, como estes serviços alternativos podem também ajudar os familiares a cuidar de seus doentes, para que eles não recorram aos manicômios que trazem lembranças horríveis e que não vão resolver o problema?

Muitos profissionais dizem que quando o paciente adoece a família também adoece. Sendo assim, onde está o acolhimento e orientação a esta família doente, que quer cuidar de seu parente, mas que não sabe lidar com a situação?? Se os serviços como os CAPs, Hospitais Dias e outros que propõem um tratamento humanizado, não funcionarem adequadamente, o ciclo de internações que é combatido pela Luta Antimanicomial, pode voltar a acontecer. E aí todo o trabalho realizado, desde os anos 70, terá sido em vão. As políticas de saúde mental devem discutir e atualizar todos os meios de acesso da população às informações, visando melhorias para os usuários e facilitando o processo de inclusão e inserção social. Sendo assim, é preciso estarmos atentos para que aquilo que está no papel da Lei de Saúde Mental seja devidamente colocada em prática. Integralmente aos doentes, à família e a toda a sociedade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Auto análise e sucessiva compreensão de um autista

As flores de plástico não mordem!! Mordem não? Não, não mordem, não!! Por que? Elas não mordem por que não tem dente ou porque não querem?? Elas não mordem porque elas não tem vida!! Como assim, elas não tem vida? Então, fui eu que as fiz viver pelo meu amor à vida e a aquarela?! A aquarela está em suas mãos, as flores de plástico estão no vazo e o cachorro que lhe mordeu já foi embora, e você preencheu com o pouco da sua vida, uma tela em branco ao retratar os acontecimentos de outrora com o seu amor pela natureza e seu medo de ser mordido, pois suas experiências em movimento com a arte plástica vividos e adquiridos naturalmente no teu observar e sentir . Esse é o seu modo de criar e se expressar; esse é o seu jeito de se comunicar e não se torturar, é um meio de não sentir-se pressionado ao se comunicar, seja quando não queiras falar ou não consegue. Flávio Roberto Sobral Delgado

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Falso

Mantenha-se no escuro você sabe que todos fingem
Mantenha-se no escuro e assim tudo começou

Envie seus esqueletos
Cante como se seus ossos fossem marchar por dentro... outra vez


Necessitam de você enterrado profundamente


Os segredos que você mantém estão sempre prontos, você está pronto?

Eu acabo fazendo sentido



Tendo declarado ignorância como toda sua defesa
Girando até infinito, mas a roda está me girando


Isso nunca termina, nunca termina



Mesma velha história...

E se eu disser que não sou como os outros?


E se eu disser que não sou apenas mais um de seus brinquedos?


Você é o falso!


E se eu disser que nunca me renderei?

E se eu disser que não sou como os outros?
E se eu disser que não sou apenas mais um de seus brinquedos?
Você é o falso!
E se eu disser que nunca me renderei?

Há tempos dizem que sou assim
Eu sou apenas mais uma alma à venda... Oh, bem



A página não será mais impressa



Não somos permanentes... Somos temporárias, temporáriasMesma velha história...

E se eu disser que não sou como os outros?
E se eu disser que não sou apenas outros de seus brinquedos?
Você é o falso!E se eu disser que nunca me renderei?

E se eu disser que não sou como os outros?
E se eu disser que não sou apenas outros de seus brinquedos?
Você é o falso!E se eu disser que nunca me renderei?

Eu sou a voz dentro de sua cabeça



Que você recusa a ouvir



Eu sou a cara que você tem que enfrentar Refletido no seu olharEu sou o que é deixado



Eu sou o que é direito
Eu sou o inimigoEu sou a mão que puxa você para baixo



E te deixa de joelhos

Então quem é você?



Sim, quem é você?



Sim, quem é você?



Sim, quem é você?



Mantenha-se no escuro você sabe que todos fingem

E se eu disser que não sou como os outros?E se eu disser que não sou apenas outros de seus brinquedos?Você é o falso!E se eu disser que nunca me renderei?

E se eu disser que não sou como os outros?E se eu disser que não sou apenas outros de seus brinquedos?Você é o falso!E se eu disser que nunca me renderei?

E se eu disser que não sou como os outros?(Mantenha-se no escuro)E se eu disser que não sou apenas outros de seus brinquedos?(Você sabe quem são todos eles)Você é o falso!(Falso)E se eu disser que nunca me renderei?

E se eu disser que não sou como os outros?(Mantenha-se no escuro)E se eu disser que não sou apenas outros de seus brinquedos?(Você sabe quem são todos eles)Você é o falso!(Falso)E se eu disser que nunca me renderei?

Então quem é você?sim, quem é você?Sim, quem é você?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fidelidade insubstituível

Quando penso, repenso, sofro ou me alegro por todas as formações, informações neuronais sentidas, captadas e analisadas, como impressões digitais marcadas, resistente ao tempo pelos sentidos ou pelo sentir amplificados: táteis, degustáveis, olfativas, psicanalíticas, manias, gestos, trejeitos que um passou para o outro, e vice versa, lembranças e sensações quase que extracorpóreas que já foram absorvidas ,tragadas e equalizadas em duas almas afins e ambas quase que fundidas uma na outra, nos possibilitando a trocas de bons fluídos, aprendizados e de uma percepção inacreditável um para com o outro. Penso que por uma contrariedade ou desventura a respeito de reconhecimento ou fidelidade tudo possa cair por terra. Mas aí um toque de sensibilidade eterniza a minha fidelidade Em minha essência, a fidelidade prevalece, já em minha mente ela se renova ao estimular o gozo de outrora com estímulos visuais presentes, que são necessários e se fazem presentes com a face de outrora. Com a face de outrora. Com a face de outrora. Meu presente se renova com o corpo e a face de outrora O amor se renova e a minha paixão se perdura pela minha amada, eterna e intensa namorada. Flávio Roberto Sobral Delgado

Já pensou no seu lado obscuro?

sábado, 2 de abril de 2011

De um calvário a um infinito lúdico


Quando O Sol Bater Na Janela Do Teu Quarto
Legião Urbana
Composição : Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá


Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,

Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo,

A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance,
O sol nasce pra todos,
Só não sabe quem não quer,

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,

Até bem pouco tempo atrás,
Poderíamos mudar o mundo,
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor,
E toda dor vem do desejo,
De não sentimos dor,

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

De um calvário a um infinito lúdico

Parem de se enigmatizar de forma a perturbar-se, por coisas intrínsecas, essas coisas que acontece com você são para serem avaliadas, reavaliadas, compreendidas e por fim aprendidas, não para serem repreendidas mas para ser transmitida por ti como um saber, para uma prima, sobrinha mais nova ou um outro alguém que queiras ajudar e que você identifique o problema, justamente por já teres vivenciado. Isso é uma maneira satisfatória de aprenderes um pouco mais a respeito de ti mesma sem te cobrares tanto e conseqüentemente com as pessoas a que desejes o bem, pois assim se sentirás mais realizada, se sentirás mais importante existencialmente para ti mesma e para com o próximo e mais compreendida quando perceberes o que fizeste por si e por uma outra pessoa. Divida comigo e com seus fiés leitores o seus conflitos interiores e exteriores e Indignações sociais não só por transmitir, mas também como uma busca interior de você consigo. As coisas intrínsecas em nós mesmos são como um mapa do tesouro ele existe para que nos encontremos o nosso maior tesouro a nós mesmos em toda nossa totalidade existencial. E tomando isto para se posteriormente irás não viver se auto suportando ou a um outro alguém, mas sim darás a lugares que antes permaneciam vagos em tua mente uma nova oportunidade de enxergar algo que por perto tu sempre passastes, mas que de fato nunca observastes interiormente ou exteriormente .


Observação:



Primeiro - Conflitos são necessários e sempre irão existir para que nós aprendamos e não para servir como um calvário!!



Segundo: Vitimizar-se em determinadas situações pode te salvar de certos constrangimentos e coisas do gênero. Mas a partir do momento que usas deste artifício para se dar bem de forma egoísta, egocêntrica, se prepara que tu vai quebrar a cara ou realmente de tanto se fazer de vitima vais te tornar uma vitima de si mesma, ficando uma pessoa deprimida e sem perspectiva.



Flávio Roberto Sobral Delgado