quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Documentário mostra gêmeo criado como menina após perder pênis


Bruce Reimer teve órgão queimado em circuncisão, passou infância como Brenda e retornou ao seu gênero na adolescência.

Da BBC


O drama de um menino canadense criado como menina após perder o pênis em um acidente durante um procedimento de circuncisão nos anos 1960 é o tema de um programa transmitido nesta semana pelo Serviço Mundial da BBC.
Os gêmeos Bruce e Brian Reimer nasceram como meninos perfeitos, mas após sete meses, começaram a apresentar dificuldades para urinar.
Sob orientação médica, os pais, Janet e Ron, levaram os dois a um hospital para serem circuncidados. Na manhã seguinte, eles receberam uma ligação telefônica devastadora - Bruce tinha sido envolvido em um acidente.

Os médicos usaram uma agulha cauterizadora em vez de um bisturi. O equipamento elétrico apresentou problemas, e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pênis de Bruce.

A operação de Brian foi cancelada, e o casal levou os gêmeos de volta para casa.

Psicólogo

Vários meses se passaram, e eles não tinham ideia do que fazer, até que um dia encontraram um homem que mudaria suas vidas e as vidas de seus filhos para sempre.
John Money era um psicólogo especializado em mudança de sexo. Ele acreditava que não era tanto a biologia que determinava se somos homens ou mulheres, mas a maneira como somos criados.
'Estávamos assistindo a TV', lembra Janet. 'O doutor Money estava lá, muito carismático, e parecia muito inteligente e muito confiante no que estava falando.'
Janet escreveu para Money, e, poucas semanas depois, ela levou Bruce para vê-lo em Baltimore, nos Estados Unidos.
Para o psicólogo, o caso representava uma experiência ideal. Ali estava uma criança a qual ele acreditava que poderia ser criada como sendo do sexo oposto e que trazia até mesmo seu grupo de controle com ele - um gêmeo idêntico.
Se funcionasse, a experiência daria uma evidência irrefutável de que a criação pode se sobrepor à biologia, e Money genuinamente acreditava que Bruce tinha uma chance melhor de levar uma vida feliz como mulher do que como um homem sem pênis.
Então, quando Bruce tinha 17 meses de idade, se transformou em Brenda. Quatro meses depois, no dia 3 de julho de 1967, o primeiro passo cirúrgico para a mudança foi tomado, com a castração.
Segredo

Money enfatizou que, se quisessem garantir que a mudança de sexo funcionasse, os pais nunca deveriam contar a Brenda ou ao seu irmão gêmeo que ela havia nascido como menino.
A partir de então, eles passaram a ter uma filha, e todos os anos eles visitavam Money para acompanhar o progresso dos gêmeos, no que se tornou conhecido como o 'caso John/Joan'. A identidade de Brenda foi mantida em segredo.
'A mãe afirmou que sua filha era muito mais arrumada do que seu irmão e, em contraste com ele, não gostava de ficar suja', registrou Money em uma das primeiras consultas.
Mas, em contraste, ele também observou: 'A menina tinha muitos traços de menina moleque, como uma energia física abundante, um alto nível de atividade, teimosia e era frequentemente a figura dominante num grupo de meninas'.
Em 1975, as crianças tinham 9 anos, e Money publicou um artigo detalhando suas observações. A experiência, segundo ele, tinha sido um sucesso total.
'Ninguém mais sabe que ela é a criança cujo caso eles leram nos noticiários na época do acidente', afirmou.
'O comportamento dela é tão normalmente o de uma garotinha ativa e tão claramente diferente, por comparação, do comportamento de menino de seu irmão gêmeo, que não dá margem para as conjecturas de outros.'

Suicida

No entanto, na época em que Brenda chegou à puberdade, aos 13 anos, ela sentia impulsos suicidas.
'Eu podia ver que Brenda não era feliz como menina', lembrou Janet. 'Ela era muito rebelde. Ela era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada feminino. Brenda quase não tinha amigos enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, a chamavam de mulher das cavernas. Ela era uma garota muito solitária.'
Ao observar a tristeza da filha, os pais de Brenda pararam com as consultas com John Money. Logo depois, eles fizeram algo que Money tinha pedido para que não fizessem: contaram a ela que Brenda tinha nascido como um menino.
Semanas depois, Brenda escolheu se transformar em David. Ele passou por uma cirurgia de reconstrução do pênis e até se casou. Ele não podia ter filhos, mas adorou ser o padrasto dos três filhos de sua esposa.
Mas, o que David não sabia era que seu caso tinha sido imortalizado como 'John/Joan', em artigos médicos e acadêmicos a respeito de mudança de sexo e que o 'sucesso' da teoria de Money estava afetando outros pacientes com problemas semelhantes aos deles.
'Ele não tinha como saber que seu caso tinha ido parar em uma ampla série de livros de teoria médica e psicológica e que estava estabelecendo os protocolos sobre como tratar hermafroditas e pessoas que tinham perdido o pênis', disse John Colapinto, um jornalista do The New York Times, que descobriu a história de David.
'Ele mal conseguia acreditar que (sua história) estava sendo divulgada por aí como um caso bem sucedido e que estava afetando outras pessoas como ele.'

Depressão

Quando passou dos 30 anos, David entrou em depressão. Ele perdeu o emprego e se separou da esposa.
Na primavera de 2002, seu irmão morreu devido a uma overdose de drogas.
Dois anos depois, no dia 4 de maio de 2004, quando David estava com 38 anos, os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que os informou que seu filho tinha cometido suicídio.
'Eles pediram que nos sentássemos e falaram que tinham notícias ruins, que David estava morto. Eu apenas chorei', conta Janet.
Casos como o 'John/Joan', quando ocorre um acidente, são muito raros. Mas decisões ainda estão sendo tomadas sobre como criar uma criança, como menino ou menina, se ela sofre do que atualmente é conhecido como Distúrbio do Desenvolvimento Sexual.
'Agora temos equipes multidisciplinares, que funcionam bem, em todo o país, então a decisão será tomada por uma ampla série de profissionais', explicou Polly Carmichael, do Hospital Great Ormond Street, de Londres.
'Os pais ficarão muito mais envolvidos em termos do processo da tomada de decisão', acrescentou.
Carmichael afirma que, segundo sua experiência, estas decisões tem sido mais bem sucedidas para ajudar as crianças a levar uma vida feliz quando crescerem.
'Fico constantemente surpresa como, com apoio, estas crianças são capazes de enfrentar e lidar (com o problema)', disse.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Química


A alquimia da ingestão não digestiva, protéica, está na sede e vontade dada pela fuga. No desejo que numa situação de perigo cotidiana da nossa realidade se transforme num jogo de vídeo game. Numa suposta e oculta busca por controle. Como se de fora para dentro você pudesse manipular a si mesmo... Como alguém que não se sinta tranqüila se não estiver no controle do transporte que o locomove. A complexidade do cérebro está justamente neste ponto: de que forma acionar, sem dedilhar, cada ponto necessário para uma satisfação a ser alcançada? Para mim, um dos primeiros pontos para se chegar nessa resposta está na auto observância do cotidiano, pois o que definimos como cotidiano pode nos pregar grandes surpresas, como por exemplo, passar inúmeras vezes pela mesma rua e não perceber que do outro lado há um belo jardim. E com esse exemplo enxergar que, não é procurando refúgios que você terá abrigo, mas observando, com um pouco mais de atenção, você mesmo, e ao saber ouvir e sentir um abrigo já irá se formar e se estabelecer dentro de ti, o contemplando com uma satisfação de igualdade e adaptação que você jamais pensou que existiria, e que apenas estava adormecida. E como conseqüência do teu aprendizado, sentirás a vontade de transmitir o oculto da fortaleza existencial que há dentro de cada um de nós. E que a única forma de encontrar é ver, sentir e cheirar a diversidade da vida no surpreendente balé de um girassol.


Flávio Roberto Sobral Degado

domingo, 21 de novembro de 2010

A melhor maneira de prever o futuro é pensando no hoje, pois suas atitudes consigo e para com o próximo irá determinar o seu futuro.




Flávio R.S.D

sábado, 20 de novembro de 2010


Age como SE.
Age como SE fôssemos todos um. Começa a agir dessa forma amanhã.
Vê toda a gente como TU, apenas a passar um mau bocado.
Vê toda a gente como TU, a querer apenas uma oportunidade.
Vê toda a gente como TU, apenas a ter uma experiência diferente.
Experimenta. Amanhã vai e experimenta.
Vê toda a gente com novos olhos. Depois, começa a agir como "se houvesse o suficiente".
Se tivesses dinheiro "suficiente",
amor "suficiente",
tempo "suficiente",
o que farias de maneira diferente?
Partilharias mais aberta, livre e equitativamente?
Com certeza. Porém, da forma mais consciente possível, tanto na parte espiritual, como na psicológica e física, mostrando que os porquês da vida não devem ser banalizados para que todos sintam e vejam a transformação que cada pergunta bem formulada e assimilada pode ter. A si mesmo e ao próximo, quando lhe competir a responder ou perguntar, no momento que uma situação similar aconteça. Algo que acontece simultaneamente todos os dias: pessoas que preferem passar por cima de si mesmas para assumir a personalidade de um lugar, de um grupo, e isso é algo em comum em todas as faixas etárias. Esse foi apenas um exemplo entre tantos outros que estão bem ali escancarados para quem quiser ver. Entre os mais comuns; quem nunca brigou com o pai, mãe, namorada e assim sucessivamente. Nestas confusões do dia a dia sempre há um contexto em comum com todas as centenas de milhares de famílias espalhadas neste mundão do nosso Deus. Um dos motivos que faz com que você discuta com seu pai ou mãe em outra família já pode ter sido solucionado. Um exemplo mais comum de discussões entre pai e filho: a hora de voltar para casa. Tudo isso serve para nos mostrar que cada atitude, transformação, por mais simples que aparente, no fundo tem a eterna e genuína ação de nos mostrar o que há em comum em todos os humanos. Na eterna finalidade de unirmos em prol da evolução de si mesmos e ao ver e reconhecer como semelhante em carne, osso e espírito, não dando prioridade ao que vê, sem assimilar com contundência. Este é o aprendizado que nosso lar tem a nos oferecer. Por isso, quando eu escrevo, eu me vejo, e vejo em mim o que há em comum em ti e em todos os outros.


Flávio Roberto Sobral Delgado

sábado, 13 de novembro de 2010

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Imagem hipnótica, alucinógena, na visão de um poeta a persuasão esta na unificação da ciência ( hipnose ) e no místico (alucinação) remete-se assim a personificação desta alquimia. Dividiu a aparição e sua camuflagem na sutil complexidade da sua simplicidade. Que é capaz de alucinar e hipnotizar qualquer Saara ao fervilhar.


Flávio Roberto Sobral Delgado