terça-feira, 31 de agosto de 2010
Concretização da democracia
Comunicativo, ativo sou
Sou um ativista
Sem sensacionalismos
Ativista na comunicativa social
Para um sucessivo socialismo na prática diária, contínua
Sociologicamente na emancipação do pensar
Para um racional amadurecimento e, conseqüentemente, obter uma lógica condizente, aplicável aos direitos de todos ao serem efetivados
Implantando igualdade na sociedade para todos, de uma forma mais ativa , incisiva
Com fins analíticos e não alienados, paliativos ao demasiado suicídio em escala trêmula da psique social
Para que não mais haja anistia
Mas sim igualdade socialista
Vamos tirar a democracia do papel e solidificá-la
Com pilares cada vez mais realistas, concretos, preto no branco
Inspirados nos grandes idealistas da nossa história.
Flávio Roberto Sobral Delgado
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ciclo contínuo da primavera
Tia Vera ama a primavera
Vera não vê a hora de se encontrar em déjà vu em períodos de primavera
Primavera sempre rejuvenesce os seus reflexivos semblantes ao deleitar-se numa aquarela cheia de vida igual a ela
Ela mais vida é igual a uma aquarela
Já dizia ela: uma vida sem primavera é igual uma tela sem aquarela.
Flávio Roberto Sobral Delgado
Vera não vê a hora de se encontrar em déjà vu em períodos de primavera
Primavera sempre rejuvenesce os seus reflexivos semblantes ao deleitar-se numa aquarela cheia de vida igual a ela
Ela mais vida é igual a uma aquarela
Já dizia ela: uma vida sem primavera é igual uma tela sem aquarela.
Flávio Roberto Sobral Delgado
domingo, 29 de agosto de 2010
Cárcere privado
Caio calado com a boca perto do ralo
Ralo calado sem ruído de rato
Ralo o ombro sem identificar
Aonde as cravas incrustavam-se para um pretérito ombro ralado
Ombro ralado
Aonde ralei meu ombro que tanto incomoda?
Incômodo fiquei, quando calado permaneci, quando a dor que senti está aonde eu nuca me vi, chegar nem partir
Obsoleto me senti
Como um objeto me senti
De olhos vendados permaneci
Privado a luz, ao ar e a tudo que ninguém poderia me dar
Mas só eu mesmo
Vida, a minha vida
Da qual fui encarcerado, privado.
Flávio Roberto Sobral Delgado
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Manicômio
O sábio assobia
Sem saber que sabia assobiar
O sábio sopro do cantarolar
Cantarolo aqui e lá
Da mesma forma que faço em todo amanhecer que passo no meu lar
Não posso voar, mais imaginar ao cantarolar
Sem ceroulas e carolas meu passarinho fica solto no nebuloso gozo do tempo sem paredes, grades e sofrimentos
Pois sou um louco a solta numa floresta de pedras asfixiantes.
Flávio Roberto Sobral Delgado
O sábio sopro do cantarolar
Cantarolo aqui e lá
Da mesma forma que faço em todo amanhecer que passo no meu lar
Não posso voar, mais imaginar ao cantarolar
Sem ceroulas e carolas meu passarinho fica solto no nebuloso gozo do tempo sem paredes, grades e sofrimentos
Pois sou um louco a solta numa floresta de pedras asfixiantes.
Flávio Roberto Sobral Delgado
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Obscenidade da reflexão Social
Tenho o senso de um obsceno No censo sou estatística Na estatística sou decrescente Sou o mínimo no máximo do múltiplo comum social E aceno para ti o assento No centro do meu censurado epicentro Suburbano, fissurado epicentro, censurado, calado!! Largado na trincheira, maltrapilho e fétido Acenei para que sentasse ao meu lado Agora imagine que tipo de obsceno eu seria Seria eu ou vós a obscena? É você que me vê e fingi não ver Para não encarar a realidade de uma suposta democracia Agora bata no peito duas vezes e grite: viva a democracia!
Flávio Roberto Sobral Delgado
Emancipação
sábado, 21 de agosto de 2010
Jambi
Aqui de uma vista para as montanhas dos reis,
Aqui de onde um sonho selvagem se tornou real,
Festejando como um sultão, eu faço, em
Tesouros da carne, nunca poucos,
Mas eu teria desejado isso tudo se
Eu pensasse que ia perder você por apenas um dia.
O diabo e os seus tiveram-me.
Em amor com o lado negro que eu encontrei.
Umedecendo todo caminho abaixo.
Suba para meu pescoço, logo para afogar.
Mas você mudou isso tudo para mim.
Me levantou. Virou-me todo.
Mas eu teria desejado isso tudo...
Rezava como um mártir noite e dia.
Implorei como uma prostituta a noite toda.
Tentei o diabo com minha canção,
E consegui o que queria o tempo todo.
Mas eu teria desejado tudo isso...
Não há prêmio que eu poderia dominar ou
justificar doando meu centro assim,
Se eu não pudesse ter desejado isso tudo
Eu pensei que o amanhã te levaria embora.
Você, minha parte da mente
Meu tudo, meu centro, apenas tentando aguentar mais um dia.
Condene meus olhos se eles devessem comprometer o fulcro
(Se) quer e precisa me dividir como ou deveria ter partido
Brilhe para sempre, brilhe, sol benevolente
Brilhe sobre os quebrados, brilhe até o dois se tornar um.
Brilhe para sempre, brilhe, sol benevolente
Brilhe sobre os cortados, brilhe até o dois se tornar um.
Dividido, eu murcharei, Dividido eu murcharei.
Brilhe sobre os muitos, ilumine nosso caminho, sol benevolente
Respire em união, respire em união. respire em união.
Respire em união assim como um sobrevive a outro dia e estação.
Silencio, legião. guarde seu veneno, silêncio, legião.
Fique fora do meu caminho.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Capacité!!
Qual é a diferença entre o exercito e a igreja? E o que há de comum em ambos? As prostitutas são incapacitadas pela própria sociedade que é indiferente e hipócrita, pois até o direito de defesa lhes é negado em caso de violência. Os ricos, nas leis dos homens, estão acima do bem e do mal. Enquanto isso, as prostitutas e o resto da plebe se debate asfixiadamente em busca de um digerir oportuno da suposta nobreza. Que de nobre só na conta bancária. E no final do ano o natal troca de lugar com a realidade da nossa sociedade, invertendo os papéis, o natal torna-se real e os problemas sociais viram fictícios. Será que esta triste fábrica ilusória de desigualdade e descaso progredirá para mecânica de maiores edifícios imponentes, ao invés de lugares mais propícios para conjuntos habitacionais para o todo sem favorecimentos? Taka-tá de Ca Taka-tá de Lá. Até quando os governantes vão jogar com a sociedade nesse interminável jogo de raquetadas ?
Porque não as capacita?
Flávio Roberto Sobral Delgado
Taka-tá / vídeo de Tom- Zé
Porque não as capacita?
Flávio Roberto Sobral Delgado
Taka-tá / vídeo de Tom- Zé
domingo, 15 de agosto de 2010
Adoro seus recadinhos, e te quero muito bem.
Esteja fortemente nublado, nunca esqueças,
de que ele é azul e lindo.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Tic tac
O melhor amigo do ser humano é o tempo. Pois para tudo há seu tempo. A paciência é a virtude primordial, e que deve estar em comum com todas as outras.
Flávio Roberto Sobral Delgado
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Seja Reflexível
Não faça como os outros o que você não gostaria que fizessem com você. Pois a recíproca pode ser doce, mas se mal interagida, pode ter um retorno amargo. E como conseqüência enxergarás com uma límpida racionalidade, a hipocrisia ao tentar se camuflar nas entranhas da sua psiqué, e sendo sumariamente interceptada e interpretada. Favorecendo assim para uma melhor e mais ampla associação de causa e efeito do estado bruto para contínuo aprendizado ao sucessivo aperfeiçoamento, para um determinado grupo de pessoas. E ampliando deste grupo, essa felicidade do saber, ao orientá-los a transmitir a didática que absorverão, com todo esse entusiasmo na sua casa e em convívios interpessoais. Se reconhecer numa outra pessoa, nos primórdios do tempo não era nada surpreendente, pois todos tinham a reflexibilidade aflorada e sensitivamente exteriorizada, harmonizando-se ao ambiente e em prol de todos, sem distinções e recalques. Com uma notável e visível interação íntegra social.
Flávio Roberto Sobral Delgado
Flávio Roberto Sobral Delgado
sábado, 7 de agosto de 2010
Firestarte The Prodigy
Incendiário
(Ei, ei, ei)
Eu sou iniciador de problemas
Vagabundo instigante
Eu sou o medo viciado
Um perigo ilustrado
(Ei, ei, ei)
Eu sou um incendiário
Maluco incendiário
(Ei, ei, ei)
Você é um incendiário
Maluco incendiário
(Ei, ei, ei)
Eu sou um incendiário
Maluco incendiário
Eu sou a vadia que você odiou
Sujo apaixonado
É, eu sou a dor que você provou
Sinta-se intoxicado
(Ei, ei, ei)
Eu sou um incendiário
Maluco incendiário
(Ei, ei, ei)
Você é um incendiário
Maluco incendiário
(Ei, ei, ei)
(Ei, ei, ei)
Eu me imponho
Meu detonador
É, eu sou o infectado
Maluco animador
(Ei, ei, ei)
Eu sou um incendiário
Maluco incendiário
(Ei, ei, ei)
Você é um incendiário
Maluco incendiário
(Ei, ei, ei)
Eu sou um incendiário
Maluco incendiário
Iniciador, iniciador...
(Ei, ei, ei)
(Ei, ei, ei)
(Ei, ei, ei)
(Ei, ei, ei)
(Ei, ei, ei)
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Carta para um amigo
Por nada meu querido.
Só para constar a sua própria pessoa o quanto eu gosto de você!! Sem piadinhas e sacanagens, pois é a pura verdade. Temos muito a conversar, mas te asseguro que os motivos da minha ausência não são ligados primeiramente a você, mas a mim mesmo. Em alguns momentos pensei em não procurar mais por você. Só que percebi que você por si só, mesmo que não tivesses nada, inclusive aonde morar, ainda assim eu o amaria e gostaria da mesma forma que hoje, sem tirar e nem por. Eu sempre soube disso, mas diante das atuais circunstâncias tive que me abrir para adentrar na minha própria pessoa e rever todos os momentos que passamos juntos, para só assim poder reafirmar os sentimentos já existente, que apenas estavam adormecidos. E desta forma, mostrei para meu eu que esta amizade que tenho por ti não é uma mera amizade, e sim, a concretização de um sonho de ter um irmão como sempre desejei durante a minha infância. São por esses motivos que não admito ambigüidade e falta de esclarecimentos a respeito de quaisquer que sejam as eventualidades e por mais pertinente que sejam . Para continuarmos juntos como sempre estivermos temos que assumir sumariamente este compromisso de fidelidade no companheirismo claramente imune a suspeitas de ambas as partes. Pois te digo de antemão que se falei algo a seu respeito quando não estavas presente nas nossas reuniões com Renata e Erika foi algo relacionado ao seu comportamento, para que beneficiasse a você e conseqüentemente a todos nós para um melhor convívio possível. (E começasse a reavaliar seus conceitos sobre o que é realmente importante para sua vida). Pois será que realmente vale a pena ter dez amigos só para a farra e nem um para contar verdadeiramente quando se precisa? Embora este amigo que você possa contar nas horas mais difíceis não almeje tanto a farra assim como os outros, você acha que ele merece menos respeito que os outros? Tente lembrar de tudo que lhe falei a respeito de certas atitudes suas, para que você comprove para sua própria pessoa que mesmo que você não admita por uma insegurança irracional ou qualquer que seja o motivo, nós somos incomparavelmente e irremediavelmente amigos sem precedentes na nossa auto vivencia separadamente. E descobrirás que para ser aceito em sociedade basta ser você. E que sendo assim não mais necessitarás de ser o reflexo da cobiça alheia. E com isso irás atrair para perto de ti pessoas que realmente te respeitem e te valorize pelo que você é, e não limitando- se apenas as gargalhadas e farras. Pois quem é amigo de verdade não encobre as dúvidas a respeito do outro, fala o que pensa, mais respeita, desabafa, ouvi e orienta e não se faz de rogado no primeiro sinal de imparcialidade, mas sempre coloca em foco um bom diálogo para reflexão, para que as sim atinja conseqüentemente o consenso benéfico e recíproco para ambas as partes no ciclo espiritual, mental e físico restabelecendo o equilíbrio para o contínuo e interminável aprendizado entre almas afins, amigas.
Flávio Roberto Sobral Delgado
Flávio Roberto Sobral Delgado
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