terça-feira, 27 de julho de 2010




Nos tempos atuais os relacionamentos íntimos tornaram- se banais, tanto quanto os interpessoais! Interpessoalmente havia relacionamentos esporádicos de afeição recíproca. Entre vinte pessoas que constavam na sua lista telefônica, só cinco ou duas eram dignas de que você falasse a respeito de si. E hoje nas atuais situações em que (sobrevivemos), o que deveríamos fazer para apertar a mão um do outro, sem aquela suspeita repentina? Um simples aperto de mão descompromissado, a não ser pelo simples fato de saudar o próximo?! Pois o que vemos nos jornais já não nos deixa tão receptíveis quanto antes. Pais que abusam sexualmente das suas filhas e as matam. Esposas que vivem numa ditadura regida pelo machismo, curvando- se, aos mandos e desmandos dos seus senhores escravagistas. Se o convívio de vinte anos com uma pessoa não foi o suficiente para conhece –la, imagine o que dizer de uma semana ou um mês!? O agravante para tal demasiada convivência relacional esta escancarada nos tópicos subseqüentes: primeiro a obediência cega, segundo, tudo que esta em comum com a primeira, terceira a força da ação e atração. E então o que fazer? Só há duas alternativas: agir ou cruzar os braços e, conseqüentemente, ficar com a boca entre aberta ao ver aonde a sua omissão te levou. Faça a sua parte, não permita que tais pensamentos como: “Ah! eu não vou falar para não fazer o papel da chata ou ele (a) vai se afastar de mim”. Quem ama é consciente, conseqüente, e não mede esforços racionais para um afetivo laço de companheirismo mutuo e racionalmente benéfico para ambas as partes. Seja no trabalho, com amigos, mãe, pai, irmãos, esposa e filhos. Tenha sempre em suas reflexões que você colhe aquilo que planta. Pois tudo que colhe reflete um pouco de ti. E que se conhecer um pouco mais, nunca é demais.

Flávio Roberto Sobral Delgado

Sepultura-Territory (Tradução)


Um homem desconhecido
Fala para mundo
Sugando sua confiança
Uma armadilha em cada mundo


Guerra por território
Guerra por território


Controle de escolha
Atrás da propaganda
Informação pobre
Para administrar sua raiva


Guerra por território
Guerra por território


O discurso dos ditadores
Esmagando sua vida
Regra para matar o desejo
O discurso do imbecil mudo


Anos de luta
Ensinando meu filho
A crer naquele homem
Ser humano racista
Território racista viverá
Vergonha e pesar
Do orgulho
Que você ja possuiu


Guerra por território
Guerra por território

domingo, 18 de julho de 2010

inclinados à pureza, mas podem tornar-se vidrados pelo pecado, continuamente na observação da perversidade que espreita em seu interior


Resposta:
Se está na observação, então o perigo não se torna eminente. Mas. caso o mesmo ou a mesma não observasse cientemente a perversidade deles mesmos, e da qual todos nós temos dentro de si, e que a mesma nos ensina em muito a respeito do discernir entre o que é benéfico ou não...
E conseqüentemente nos diferencia de certas mentes predispostas a tais atos de perversidade e asquerosidade. Caso contrário, obviamente, não seriamos considerados racionais, e sim 100% instintivos, assim como os reptéis e outros mamíferos.
As únicas exceções são estas: deficientes mentais, sobrevivência e por fim, mas não menos importante, a psicopatia.
Sim e faltou mais um: o auto condicionamento por algum interesse impensado, inconseqüente.

Flávio Roberto Sobral Delgado

sábado, 17 de julho de 2010

Milk It (tradução) Nirvana Misture Isso


Sou meu próprio parasita
Não preciso de nada em que viver
Nos alimentamos um do outro
Podemos dividir nossas endorfinas

Filé de boneca, carne de teste

Veja!
O lado brilhante é o suicídio
Perdi minha vista, estou do seu lado
Asa esquerda de anjo, asa direita, asa quebrada
Falta de ferro e/ou de sono

Tenho meu próprio vírus de estimação
Eu chego a acariciá-lo e dei um nome a ele
Seu leite é minha merda
Minha merda é seu leite

Carne de teste, filé de boneca

Veja o lado bonito é o suicídio
Perdi minha vista, estou do seu lado
Asa esquerda de anjo, asa direita, asa quebrada
Falta de ferro e/ou de sono
Protetor de canil
ectoplasma
Ecto esqueleto
Aniversário de obituário
Seu cheiro ainda está aqui em meu lugar de recuperação

Atualize-se, seu retrógado



Competir é fundamentalmente importante para o auto amadurecimento. Mas nunca, nunca mesmo confunda amadurecimento com ejaculação precoce, ou pelos pubianos ou algo do gênero. Pois caso confunda, você corre o sério risco de chegar aos 70 anos e ter uma morte cerebral ao ser questionado por um menino de 7 anos a respeito do que é competir.



Flávio Roberto Sobral Delgado

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O dobro de um babaca é o senhor Babaca Com Dobradinha


Babaca com Dobradinha tocou fogo nas madeiras, e não dando- se por satisfeito, jogou o colchão. E com aquela espuminha, para um tratamento de choque contra sinusite. Contra sinusite eu não posso confirmar a sua autenticidade, mas devolvendo para um babaca com dobradinha com certeza faz efeito. Até de comer ele mesmo esquece, devido ao medo de passar do ponto e queimar o próprio rabo.




Flávio Roberto Sobral Degado

terça-feira, 13 de julho de 2010

O mundo imaginário do doutor Parnassus



Não permita que as sombras te cubram ao pensar. Não permita que as sombras lhe encubram. Não encubra suas atitudes com as sombras. Não encubra as sombras que lhe atormentam. Não atormente com as suas sombras os supersticiosos moribundos. A mentalização em prol de uma solução esclarecerá e clarificará a visualização de uma fechadura, que só há uma única chave e que apenas você tem. A imaginação em auto reflexo conduzida cientemente pela sua vontade do ver, saber e não mais temer, ao se auto conhecer. Não mais apostando e brincando inconseqüentemente com sua própria vida e conseqüentemente não mais com a vida alheia.

Flávio Roberto Sobral Delgado



Interpretação do filme:

A moral do filme é mostrar que o doutor Parnassus, assim como tantas pessoas, e ás vezes até psicólogos, consegue captar a psiquê, informações, sobre o mundo em particular, de quaisquer que sejam as pessoas e dar soluções cabíveis, e outras até equivocadas. Enquanto o próprio Parnassus não conseguem associar ou enxergar com clareza os seus próprios conflitos psicológicos e conseqüentemente solucioná-los. E então o doutor Parnassus mostra a cada uma delas os prós e os contras das suas próprias fantasias ao entrarem no espelho; ferramenta que supostamente equalizaria as pessoas em si mesmas. O espelho é apenas uma convicção ferrenha que cada pessoa adquiriu antes de adentrar no suposto espelho mágico, pois as pessoas chegam a este estado da mente através do poder da sugestão ou por hipnose. Na finalidade de mostrar sucessivamente o mundo de cada pessoa em si mesma, com as suas diferenças, peculiaridades e às vezes o que há em comum de um com outro. No propósito de que cada uma delas reflita e enxergue algo que os transformem em pessoas melhores. Pois este é o grande poder do doutor, que foi posto a prova quando o próprio foi atentado por Lúcifer ao fazer uma aposta! Aposta, essa era a fraqueza de Parnassus, ele era um apostador incorrigível e com isso fez o seguinte acordo: Parnassus teria X almas nas mãos para fazer com que elas superassem as suas próprias limitações. Caso ele não conseguisse, Lúcifer as mandaria para o inferno. E isso acontecendo acarretaria que Paranassus, pagasse a dívida com a perda dos seus poderes e o mais grave o amor da sua filha. Pois Lúcifer apagou da memória da filha de Parnassus a sua existência, os separando definitivamente um do outro.

Flávio Roberto Sobral Delgado

Virtudes autônomas


Não apenas aparente, seja aquilo que aparentas. Não viva apenas de aparências. Se algo conduem suas tas incomoda o próximo, reavalie seus conceitos de boa vizinhança e caso chegue a um resultado honestamente avaliado de não obstrução social, ou seja de você não ser mais um ser manipulável apenas continue sendo você. E dê continuidade na propagação dessa virtude tão oculta, e que de tão ocultada quando enxergada é incompreendida e apedrejada.

Flávio Roberto Sobral Delgado

Metamorfose de Narciso


Sou ágio, suculento e suíço. Mágico, forte e roliço, sou Narciso de Canta Galo De galo na canja eu não necessito. Não preciso de canja de galo! Pois não dou canja para galo. E se ousarem me desmentir, chamo a galera do galinheiro 174. Já sou galante, eu gozo, gozam para mim e me fazem gozar, gozar de rir. Sou uma obra de arte, até num esboço sinuoso autêntico mais incompatível em qualquer bolso, bolsa e caderninho. Canto e nunca falho, até com bafo de alho eu ainda me agrado e dou um agrado com um bom hálito para uma platéia incomparável a nível de entusiasmo. Os reflexos dos meus fãs nas latrinas com aparência bem apanhada, são provindas de resquícios da minha presença, que cristalizou a falta que faz a minha presença nas suas vidas falhas e desprovidas de beleza , glamour e vitalidade. As anatômicas adquiriram a tonicidade e as formas perfeita graças aos meus tornozelos, regências de andares inexpressíveis e imensuravelmente indagáveis, pois sou Narciso De Canta Galo aquele que vocês jamais verão cantar em cima de qualquer galho. Mas sempre nos maiores palcos, com ampla ampliação dos seus olhos para que eu me veja no auge da seção de gala. Faz parte do meu show, eu sou a personificação ambulante da esculturalidade do dedilhar de Leonardo da Vinci sobre a criação do divino e completa semelhança limitando-se ao estético do próprio criador. Porque eu devo me preocupar com a beleza alheia? Se a minha cobre todas as doses diarias de colirio, para renovação dos meus semblantes ao me auto observar. E quanto aos outros, desperto o desejo fornicativo de amor e paixão pela minha nobre persona!



Flávio Roberto Sobral Delgado

Reflexão


Às vezes estar vivo não é o suficiente. Precisamos sentir para crer, para crer que estamos vivos precisamos de um propósito, e não apenas por um estar insignificante de movimentos mecânicos de braços e pernas. Os primatas com o mínimo de informação para ingerir , assimilar e digerir em forma de conhecimento para que fosse aplicado na prática, foram astutos na brincadeira de um bater de pedras instintivamente sem nenhum propósito de se sentirem vivos... Mas inconscientemente para permanecerem vivos. E nós quando batemos uma pedra na outra, somos tachados de loucos, ridículos ou simplesmente entediados.
Mas porque não usar outras denominações ou razões para essa repentina sonoridade de um bater copioso de pedras? Talvez, transe, alfa, para atingir o nirvana ou simplesmente para invocar os elementos que passaram pela pedra ao longo dos anos aos quais ali ela resistiu. Ou o elemento chave que lhe compete ser extraído quando entram em atrito exteriorizando assim as chamas da sabedoria que o levará rente a descoberta das suas angustiantes indagações mostrando se assim as respostas que devam ser identificadas, em uma sábia visão dos acontecimentos atuais na sua vida. Nunca duvide dos meios para se obter uma boa reflexão e transformação sejam elas espirituais, mentais ou físicas. A diferença de nós nos sentirmos vivos ou não pode estar numa simples resposta e na forma que é interpretada.
E a outra forma é dando ênfase a um sentimento já existente, para a revigoração do mesmo e em toda sua totalidade, como por exemplo, o amor compartilhado do seu eu com sua mãe, esposa e filhos.

Flávio Roberto Sobral Delgado

Sociedade vamos civilizar!


Como será lutar por emancipação para ser incluído socialmente? Muitos lutaram: judeus, negros, gays, lésbicas, soropositivos, deficientes físicos e mentais, idosos, artistas, filósofos e mulheres. Nesta odisséia de um paradoxo infame, vemos e ouvimos a exterioridade um do outro, ao qual nos limitamos a enxergar, cultuamos e exaltamos o superficial durante todo o percurso da nossa história. Já estereotipado pelas premissas, têmperas predispostas a intempestividades de expansão, propagadas por aqueles que supostamente iriam em busca de uma saída para melhoria de seus povos . Mas aos maquiavélicos proponho um brinde à inconseqüente sistemática do nosso ser, pois as mentiras mais descabidas tinham em sua posse para uso pessoal as penalizadas máscaras. As máscaras, por sua vez, só tinham os cabides que esporadicamente eram usufruídos. Pois quando retiradas, as máscaras, face suposta dos seus donos, os denominados intimamente por canastrões, elas necessitariam de uma boa e confortável engenhoca de recantos adaptais para sua suspensão e auto manutenção, provocada pelo relaxamento após cada atuação desprovida de motivos festivos e artísticos. Hitler foi um exemplo em escala maior de uma fatídica combinação de alterego com estupidez plásmica. Indagável por aqueles que brindaram em suma liberdade de concórdia para com a sistemática insanidade de um tirano impetuoso. Com uma quase inexpressível superficialidade recenseada para beira do abismo. Se não fosse os inúmeros cadáveres empilhados uns sobre os outros, por soldados feitos, manipulados e alienados para matar, formados pelos próprios progenitores que os enchiam de entusiasmo citando Hitler como um líder impecável, patriota e aniquilador dos supostos profanadores da raça caucasiana. E como resultado, centenas de milhares de pessoas, que nunca ergueram uma ofensiva, foram dizimados pelo simples fato de existirem. Os negros por sua vez também foram marcados pela escravidão, e que ainda hoje enfrentam, as intermináveis investidas camufladas para uma socialização pendente . Como intermediário a lei de cotas estabelecida pela soberania. Gays e lésbicas se contradizem, amam, traem e não estão imunes ao ciúmes e ao narcisismo. Se isso for ser anormal, vamos comemorar, pois este é o estado de espírito encontrado nas naturalidades focais em indeterminadas situações, sejam elas objetivas ou subjetivas nas afetividades conjugais e extraconjugais ao falarmos sobre as opções sexuais de cada individuo que não seja condizente com a suposta moral e os bons costumes, já desprovidas de nitidez e avidez em pleno século 21. Esses são os momentos anais da vida e o resto é só banana e manga. (Mas como em toda lei tem uma exceção; entre as mangas tem uma que é espada dentre tantas outras que não são. E entre as bananas tem uma que é “maçã”, a mãe de todas as frutas.) Do atrito entre dois gravetos se produz fogo. E quando um lábio encontra o outro a resposta vem ao sentirmos o aquecimento do corpo. E sendo assim presumo que não é de que forma acontece ou formato para que determinasse o desejo de um fruto pelo outro, e sim, a sua química protéica orgânica de aceitação para uma fluente digestão dos nutrientes emudecidos, encharcados pela insaciável sede da paixão e conseqüentemente, a vontade de moradia compartilhada e com a convivência uma eterna alquimia se procede na formação de um amor complementar por toda instância ao deleitar em suas graças e reciprocamente receber na mesma medida os gracejos de amor que com o tempo vão sendo aperfeiçoados. Um conto, um canto de dois pilares do nosso Rock nacional, que inspiravam e exalavam liberdade, autenticidade e oxigenação cerebral foram abraçados sutilmente e com a implacabilidade dá vírus fera do HIV. E com uma irremediável, mas momentânea, sensação de desamparo e horror, Cazuza e Renato Russo ergueram-se e revigoraram-se pelo amor a música e para imortalidade de uma nova concepção de sociedade em prol das idealizações políticas e da quebra dos paradigmas de como agir para ser aceito em sociedade.



Flávio Roberto Sobral Delgado